Deixa a sombra da tua vaidade
envelhecer,
recolhida em um ponto sereno
que ainda resta.
Esta cegueira diante do essencial,
empobrece os dias,
descolorindo as horas
das tardes plantadas
de instantes de silêncio-morada...
Deixa,
deixa esta vaidade morrer
no abismo do saber...
Reencontra o sentir genuíno
para uma volta
de pausas respiradas,
numa longa caminhada sem medo.
Agora,
sente a simplicidade de Ser...
Suzete Brainer ( Direitos autorais
registrados)
Boa tarde, Suzete. Que poema profundo! Ficarei contente se visitares meu post A BUSCA DO NIRVANA. Meu beijo.
ResponderExcluirIncrível como Ser em simplicidade se tem vindo a tornar cada vez mais difícil, numa sociedade que desde muito cedo nos ensina a ser nada. Que apenas nos exige que façamos parte de uma amálgama descolorida que segue tudo sem pensar, esquecendo porque tendo de pôr de parte uma individualidade intrínseca
ResponderExcluirque todos somos.
Que lindo e tão simples o teu poema! Já ninguém olha para o essencial, mas apenas para a aparência. E o saber incomodará sempre porque agita as águas.
Adorei essa foto do Grand Canyon, muito a propósito do poema.
Recordo-me de ver há muito tempo, outras fotos belíssimas desse território parcialmente ocupado pelos índios Navajos.
Um dia um jornalista perguntou ao Chefe Navajo da altura, porque as canções do seu povo falavam tanto sobre a chuva...ao que o Chefe respondeu:" E porque é que quase todas as vossas canções falam tanto sobre o amor?"
É assim. Cada um canta sempre aquilo de que sente falta. Pode parecer nada ter a ver com o teu poema, mas tem.
É um prazer muito grande visitar-te.Vale muito a pena ler o que escreves.
xx
Querida Su,
ResponderExcluirMaravilhoso percorrer este teu universo poético e filosófico...
Para quem te conhece de perto e sabe da autenticidade deste abismo
essencial: a simplicidade de ser e o mergulho no saber sempre
com a leveza de "ser um eteno aprendiz"...
Adoro este teu olhar poético essencial!!
Beijos no teu lindo coração, amiga.
Nara.
A vaidade, principalmente quando é exagerada, é dispensável...
ResponderExcluirBelo poema, gostei muito.
Suzete, querida amiga, desejo-te um bom fim de semana.
Beijos.
Olá Suzete,
ResponderExcluirGostei imensamente da qualidade dos teus poemas. Uma poesia
inspirada e inspiradora...
Grato por este ótimo momento de leitura aqui!
Carlos.
a lucidez feita poema...
ResponderExcluirgostei!
;)
Suzete, o teu poema tem lucidez e sabedoria - ferramentas essenciais ao enriquecimento da vida.
ResponderExcluirO teu piano toca melodias serenas e profundas.
Beijo.
Olá, boa noite!
ResponderExcluirParabéns pelo poema! Directo, profundo, onde cada palavra ocupa o lugar certo para exprimir o pensamento certo. Um testemunho de vida feito poema!
Um abraço.
M. Emília
Que bom conselho dado em forma de poema.
ResponderExcluirA sabedoria usada em versos encanta.
Suzete ficou lindo.
Boa semana e um beijão linda.
A complexidade do simples
ResponderExcluirBj
As coisas simples da vida_ mais bonitas mais duradouras verdadeiras e confiáveis.
ResponderExcluirMensagem cheia de esperança na sabedoria da escolha.
Obrigada Suzete pelo dom poético e pelos comentários carinhosos.
Também aprecio sua graça com as palavras,
deixo abraços
Veste-te com um novo eu e começa tudo de novo.
ResponderExcluirPorque não?
Tudo envelhece
ResponderExcluirnum silêncio-essencial
(talvez até a vaidade)
Distanciando-nos dos princípios originais
Entre abismos as distâncias de um verso
são pausas para respirar
Bjo.
O encontro de nós mesmos
ResponderExcluirVoltar ao que fomos
Natureza e alma
Deixar o trivial dos dias
Um regresso á inocência…
Um poema de quase-regressão
Gostei muito, mesmo.
Beijinho grande,amiga
A simplicidade de SER só é vivida e sentida quando alocada na sensibilidade da essência do SER pessoa. O exterior até pode estar enfeitado de alguma vaidade, mas o interior não é desprovido de vacuidade.
ResponderExcluirSentido apelo, este teu poema, querida Suzete.
Bjo :)