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Não deixo escurecer os
pontos de estrelas que
Caem nos meus olhos sem
nenhum esforço.
Os pássaros seguem em
atravessar a
Minha transparência de
alma.
Minhas mãos são
pequenas no espaço da
Humanidade feroz.
Minhas palavras me dão
asas;
Para um voo sempre
solitário
Carrego um olhar só
meu.
Sempre vejo os raios do
sol à noite,
Enquanto todos dançam
com a lua
Na conformidade do seu
brilho.
A lua no seu desejo se
entrega ao sol
Sem plateia.
De cima,
Nos pontos celestes,
A realidade dorme para os sonhos!
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Manuel Nunez.
Oi Su,
ResponderExcluirMenina que lindo este teu espaço de arte poética,
a tua poesia é sublime, uma forma de expressão
tão original e bela.
Este teu poema é um ensaio filosófico de poesia,
de Ser poesia, de dizer que nem a realidade
é capaz de matar os sonhos, ela dorme para
que os sonhos vivam!
Achei o teu espaço por acaso, já que tu não tens
Facebook, através de contatos em comum com
uma parente tua...rss
Adorei conhecer e ih, ia esquecendo de dizer quem
eu sou (rss), sou Carla Viana do curso de Psicologia,
lembras de mim?...rss
Beijinhos, Su!
Carla.
Oi Carla!
ExcluirClaro que lembro de ti, tu cumpria duas cadeiras
na minha turma e te convidei para ficar na minha
equipe de trabalho eram seis mulheres a falar e
haja tempo para tanto "falatório"...rss
Não tenho Facebook e só este blog. Perdi o contato
com todas as meninas depois da formatura...
Adorei a tua presença carinhosa e que belo e
profundo comentário, minha querida,muito grata!!
Beijinhos.
Su, menina!
ExcluirQue bom que tu respondesse.Olha, eu me lembro
como hoje, quando isolada na turma, vinda de fora,
e quando ia pedir ao professor para fazer o trabalho
individual, tu chegaste com aquele sorriso luminoso
e me convidaste para tua equipe.
O prazer de assistir a tua competência apresentando
o trabalho oral junto com a Mary, vocês duas promovia
um show na sala de aula e eu e as outras todas
tímidas não falávamos nada e tu fazias questão de dizer
com teu jeito justo, que foi um trabalho de equipe.
Uma pessoa tão especial assim, só pode escrever
tão belo, profundo e original.
Beijinhos, querida Su!
Carla.
Oh, Carla, tão carinhosas as tuas palavras!...
ExcluirQuanto a Mary ,uma grande amiga que infelizmente
perdemos o contato depois da formatura.
És muito bem vinda aqui, volte quando quiser.
Tudo de bom para ti, Querida!
Grata!
Beijinhos.
de uma leitura muito estimulante teu poema.
ResponderExcluirna tensão (dialéctica) entre o sonho e realidade em que o poema se desdobra, presente-se a recusa da Poeta da humana "banalidade"("humanidade feroz") e ergue-se então "aos pontos celestes", onde a "realidade dorme para os sonhos.
na pulsão de "seu voo solitário" (e sem plateia) administra então o esplendor de seu voo - a cada um em conformidade de seu brilho - para perseguir o sublime ("raios de sol à noite").
e aí se ergue medianeira (entre a realidade e o sonho) e, ÚNICA, domasse o próprio sonho
em mágica entrega da Lua, a desenhar órbita do SOl.
originalíssimo poema e "inimitável" Poeta.
beijo
Muito sensibilizada (emocionada...rss) com este
Excluirteu brilhante e insuperável comentário, uma
apreciação de excelência do poema, todos os
elementos simbólicos, filosóficos e poéticos
tão bem destacados pela sensibilidade e
competência do teu olhar de Grande Escritor
e Poeta que tu és.
Eu sou fã da tua arte literária e imagina
a minha alegria de receber este
teu comentário...rss
Muito grata, meu Amigo!
beijo.
onde se lê "domasse" , deve ler-se: "doma"
ResponderExcluirMinhas palavras me dão asas;
ResponderExcluirPara um voo sempre solitário
Carrego um olhar só meu.
A realidade dá espaço para os sonhos... é uma maneira de prosseguirmos na escalada. Muitas vezes sozinhos, como nascemos: sós. E partiremos da mesma maneira... Teu poema nos leva a várias cenas e interpretações. Lindo!
Beijo, querida amiga.
Só os poetas vêm os "raios de sol à noite".
ResponderExcluirMagnífico poema, minha querida amiga, gostei imenso.
Suzete, tem uma boa semana.
Beijo.
Palavras que são asas e e fascínio do voo até se perder a sombra... A realidade a manejar os sonhos nos olhos do poeta.
ResponderExcluirGostei, Amiga.
Um beijo.
A poeta guarda o sol para que na noite o deleite do sonho se acrescente de realidade.
ResponderExcluirDa tensão genial que criaste elevas-te no voo solitário só permitido aos eleitos.
Bj
O título a fazer jus ao poema: a evasão (não sendo aqui confundida com alienação) colocada no patamar de um céu interior, está muito bem plasmada em cada verso. A palavra é redenção!
ResponderExcluirBelíssimo!
Meu bjo, Suzete! :)