
O teu olhar passeia pelo o meu corpo
vestido de alma,
a tua sede atemporal registrada na
memória da minha pele,
semeia o destino da fusão
do desejo e da ternura,
a crescer em nossa história.
A tua mão no meu cabelo,
deslizando na minha nuca,
ao encontro do nosso desejo
tão único,
preso na voz sem silêncio...
A velocidade da luz corre
na trilha de um belo
bordado de gestos,
a minha boca tua,
sempre
encontra em ti
a minha vida nascida e renascida
de infinitos instantes!
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem : Obra de Daniel Gerhartz.
Poema transbordando de amor e ternura, querida.
ResponderExcluirInspiradíssima! Obra de arte magnífica!
beijinho, Suzete.
Olá Suzete.
ResponderExcluirO seu poema “Bordados de Gestos Infinitos...” diz, já nos seus primeiros versos, que setrata de um poema para ser sentido e pensado:
"O teu olhar passeia pelo o meu corpo
vestido de alma"
Um belo poema, denso e instigante. Parabéns.
Um ótima semana.
Abraço.
Pedro.
há histórias assim, talhadas pelos deuses!
ResponderExcluire, por isso, vivem, sobrevivem e renascem...
o piano continua afinadíssimo.
belo poema.
um privilégio (que não dispenso) os seus comentários informados e o registo da sua amizade no meu blog
beijo
Li cada verso como seguindo um mapa de ternura e amor, onde os gestos desembocam na "trilha" da cumplicidade.
ResponderExcluirBelo, salpicado pela natural sensualidade da entrega.
Bjo, amiga :)
Que maravilha, querida Susete.
ResponderExcluirA tua inspiração é espetacular e repleta de amor!
Obrigada e tudo de bom!
Beijos,
Mariangela
Faço desenhos
ResponderExcluircom a boca na tua boca
Bjs
Caro Poeta,
ExcluirSei da sua grande Poesia e de ser o Poeta mestre
das metáforas e gosta de presentear os amigos
de blogs com as suas metáforas.
Porém, preciso esclarecer que esta metáfora é
bem equivocada, pois na minha boca só o meu Marido
faz desenho.
Aprecio a sua Grande Poesia com toda sinceridade que
sempre sou e tenho a certeza da sua compreensão em
relação este meu esclarecimento.
Grata pela presença aqui!
Como diziam os latinos antigamente: da cumplicidade no amor. Haveria coisa melhor? Como sempre as imagens são bem talhadas e traduzem a entrega de forma tão lírica que seduz o leitor.
ResponderExcluirAbraço forte,
Cantava Luís Vaz de Camões : "amor é fogo que arde sem se ver..." e a Suzette, mãos de fada, borda-o tão bem.
ResponderExcluirBj.