Hoje, venho declarar o meu amor a ti, democracia, com uma suavidade de um bailar de palavras sopradas pacificamente em teu palco-pátria; sem que o preconceito aproprie-se do ar, sem que uma superioridade autoritária asfixie o teu oxigênio respirável, do respeito às diferenças de ideias.
Quero te sentir sempre nesta pátria verde-amarela e de todas as cores. Quero ser embalada pelos teus sons diversos, ritmos multiculturais e com todas as mãos: brancas, pretas, indígenas, mestiças, abraçadas em única nacionalidade.
Democracia o teu canto não é violência, segregação e autoritarismo. O teu canto é alegria da conquista da tua liberdade histórica. Quero os teus campos verdes com os índios donos desta terra e nunca esquecer a nossa filiação miscigenada.
Ah, quero a minha pátria na sua simbologia de um sorriso aberto, ritmo nos quadris e a superação com a sua pulsão de vida, no ato criativo da transcendência das crises. Sempre vou querer a minha pátria livre com as plantações e as colheitas do Respeito Pelas Diferenças! ...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)