terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Livro de poesia

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Escrito por SuzeteBrainer às 21h14
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tempo De Outono Na Minha Alma...

       

O tempo está parado,
Cansado,
Qual tapete,
Vestido de folhas mortas,
Que um dia,
(Perfume exalado)
Guardado em mim;
Ao som do vento,
Que me puxa e repuxa,
Feito um tango, uma dança,
Num labirinto sem fim.

Olho o meu chapéu
Deitado nas folhas,
Percebo uma caminhada,
Passo a passo,
Nada exato.
Por que seria?
A vida não é assim?
Nada sabemos...
Nada controlamos...
Apenas caminhamos
Num ritmo,
Num cheiro,
Numa cor,
Num viver e morrer
A cada instante
Do dia, que sempre
Amanhecer  em mim...

As folhas caem,
Numa queda anunciada,
Em pensamentos amarelados
De despendidas,
Desencontros,
E algumas mortes
No tempo-vida.

O que foi, foi...
O que será, será...
Mas, o agora é onde tudo está:
O acontecer...

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)  


domingo, 13 de novembro de 2011

Paisagem, menino e cachorro.





Pedras rolam
No chão batido,
Esquecido,
No sol do meio-dia.
Terreno abandonado:
Sementes secas,
Desejos desconhecidos,
Sombras empoeiradas
Sem destino.
E um menino
Caminha na
Garupa do vento,
Guiado pela astúcia,
junto o seu
Cachorro vira-lata,
Selados,
Pelos passos,
Consistentemente gravados,
Em amizade
Diária.


Pedras rolam
No chão batido,
Embora, ininterruptamente,
Inexplicavelmente,
Sem sentido,
Acolhem
O som,
O ruído,
O latido
Em curva
Do infante
Riso.


Suzete Brainer(Direitos autorais registrados)




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A CARTA



                                
Escrevo para ti.
Escutas?
O mundo não é brincadeira,
Mas não é para ser levado a sério...
Não és a pessoa mais importante do mundo.
O centro não gira ao teu redor
Porém, é muito importante encontrar o teu centro
E nele ficar.
Não és o ser mais inteligente do universo,
Mas a inteligência é essencial para entender
A dinâmica do universo em pequenas
Partículas de luz, girando, girando, girando...
Uma mandala;
A roda de sansara.
Tudo acontece num único tempo-presente.
Presente eu estou!
O mundo é agora.
Sai do casulo;
Coloca as tuas mãos em ação:
Um gesto
Um carinho,
Um olhar de entendimento;
Sente o teu corpo
No passo,
Num abraço
Ao encontro de alguém,
Ou algo
Em que teu coração compôs
O amor, amor ,amor.
Neste ritmo diário
Não te esqueças de ti,
E, num elo sonoro, compartilha com o universo
Único, colorido e descomplicado...


Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)  
  



sábado, 22 de outubro de 2011

Meu Canto Profundo




O meu canto profundo
Canta um mundo
Quase perfeito,
Quase silencioso.
Um ciclo
Num ritmo
Melodioso,
Às vezes alegre,
Às vezes triste,
No sim,
No não,
Na construção
Fora do padrão
Longe da mesmice,
Muito perto de mim,
Num ponto,
No centro,
Quase invisível,
Quase infinito.

O meu canto profundo
Canta um mundo
Quase pacífico,
Quase feliz.
As palavras transportam
As cores das emoções.
Tudo é dito
Sem o grito,
A liberdade soa
A verdade nua:
A violência é desnecessária
Enterrada com aprovação.
O meu canto profundo
Pede
Paz
Paz
No mundo,
E em cada coração.


Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Meu Olhar Que Não Muda O Mundo...

              

Um ponto
        Descortina
Uma  tristeza
         Sem hora,
Devagar,
         Lentamente,
Escurecendo
        O pôr-do-sol,
Gota a gota
Diluindo a
Alegria marginal,
Que paulatinamente
Morrendo,
Renasce o espaço
Do choro das
Dores do mundo,
Em silêncio
De solidão que
        Sangra...

Em cada esquina
Seres em abandono urbano.
O chão, a cama
O lixo, a fome
Papelão, o teto.
O caminhar sem destino,
Os nomes do mundo,
O escuro da desigualdade
Que povoa essa
Triste humanidade!

A tristeza sitiada,
Pousada nessa realidade cinza
Absurdamente crua.
O meu grito mudo,
Inoperante,
Ineficaz,
Insignificante,
Que se esconde
Apenas, no meu olhar
Que não muda o mundo...

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

       

Dia Nublado

       
            
Chove em mim
um rio
  invertido,
de um dia cansado
com pouco brilho.
Um dia daqueles...
Nublado,
o mar sem cor,
cinza de descanso.
Folhas empurradas
no abismo do silêncio.
Mas, o agora
Que foi ontem,
me diz que o amanhã
será(?) depois.

A cada instante
estou a cada
passo,
do dia
que em mim
se foi...  

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)   
  

              
O MAR



O MAR ME CONVIDA PARA DAR UM MERGULHO
NA ONDA PROFUNDA DA SUA INFINITUDE
ME ENCANTA COM O SEU CANTO DE SILENCIO BORBULHANTE
NUMA SOLIDÃO MÁGICA DA NOITE ENGOLINDO TODO HORIZONTE.



AMANHECE COM O BRILHO ESTELAR DOURADO
QUE ACORDA TODO UNIVERSO E DEITA NA MINHA CAMA
E POUSA NOS MEUS CABELOS DOURADOS QUE AMANHECE MAR.



Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)



domingo, 16 de outubro de 2011

QUEM EU SOU?


EU SOU
TODA A NATUREZA
PALPITANTE E SECRETA,
A FORÇA DO
DIA
QUE AMANHECE
OS MEUS
PENSAMENTOS
COLORE
AS MINHAS
EMOÇOES,
O SILENCIO
DA
NOITE,
O SONO
DAS ESTRELAS
A MÚSICA DA
SOLIDÃO
QUE EM MIM       
RECONHECE
NA
PROFUNDIDADE.

TODA MINHA
EXPRESSÃO
DE
LIBERDADE NO GALOPE
DO CAVALO SELVAGEM
DESENHA
A IMPORTÂNCIA
DA
MINHA
SIMGULARIDADE.

QUALQUER TIPO
DE
INVASÃO
É
ABUSIVA
E DESNECESSÁRIA
COMPARTILHAR
O
FLUXO
DO RIO
SEMPRE
É UMA VIAGEM
DE TROCAS
REVELAÇÕES
E VERDADES.

SOU SUAVE
CALMA
FORTE
AGRESSI VA
NO RITMO
NECESSÁRIO
DO
VENTO
DA
EXISTÊNCIA.

SOU AMOR
REBELDIA
ALEGRIA
NA DANÇA
DO FOGO
DO SABER.

SOU CHORO
SAUDADE
POESIA
NA MÚSICA
DAS
AGUAS
DO
MUNDO.
SOU MENTE
ANÁLISE
MEDITAÇÃO
NO AQUI
E
AGORA
NA TERRA
EM
EXPANSÃO.


Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)




Eclipse.

             
Eclipse

   
   Hoje,
            sinto uma Inquietude
                     correndo pelas minhas veias,
     Arranhando a minha paz.

     Solenemente um ar triste
                    deseja posuir-me.
     Mas,
            me encontro
                   Indisponível.

      Formalmente  digo não,
                  e busco a minha alegria
                 que ultimamente
                anda muito fora  de casa
      apagando as luzes
      da minha
                  estação.   

      Mas  olho,
      e, ao olhar,
     me sinto inteira,
     mesmo quando,
            em pedaços,
             vou constuindo
      meus dias
                    solares.



 Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

    

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O PIANO QUE TOCA POESIA




ThomasWilmerDewing























Não sou pianista
Não sou poetisa
Eu sou a poesia
Que toca em mim.

Vejo o piano
Vejo o pianista
Sinto cada nota que ele toca
Amo a música
E canto com a minha
Alma pianista.

A dança dos seus dedos
Nas teclas do piano
O balé dos meus dedos
Que executa a música
Da minha alma.

Não toco piano
Não é o meu instrumento
A poesia que eu canto
Toca o piano do
Meu encantamento.

Ah, O piano!
Que bela música!
Silencia todas as dissonâncias
E grita
Com voz suave
A harmonia
E quietude do mundo.


 Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Thomas Wilmer Dewing.