domingo, 30 de julho de 2017

Artesanato do Afeto





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A sombra
Das minhas palavras
Escurece.
        Tudo evapora
No sopro do tempo
        Que cristaliza
A efemeridade
        Humana,
   Sem registro
   Sem infinitude
   Sem importância.

Nada resiste
Em brilho permanente
No palco
Ativo
Das flores.

Mas, a memória,
Em artesanato
Do afeto,
         Guarda
Em outro
        Caminho
A eternidade
        Do
       Amor...



Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem : Obra de Dominik Jasinski.


domingo, 23 de julho de 2017

A Partilha é a Viagem da Vida...





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Parece que existe uma escada: cada um busca subir aceleradamente ao alcance do holofote dos “nadas”; o engano do “astro” no palco em que se desfaz a vida...

Nos bastidores se guarda a coleção das dores, debaixo dos travesseiros. A gaveta da memória se abre para aqueles em quem o sorriso povoou um cenário vivo do amor!...

A vida circula nas ondas dos afetos; na simplicidade das entregas e fica nos elos de cumplicidades. A partilha é a viagem da vida, mesmo na morte dos minutos cristalizados em passado. A vida no signo do veículo do amor, é para sempre!...




Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Christian Schloe.


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Meu Amor, Deixa-me Adormecer...











Eu adormeço no teu peito,
Os teus braços envolvem a minha alma
Em silêncios protetores
E um azul sossego
Expande em mim
A serenidade
Que navega
Na pacificação do teu ser.

Tuas mãos nos meus cabelos
A presentificar
Este amor sublime
Que transfigura
Os barulhos de
Um mundo explosivo.
Em ti
Mora a minha infinitude
Com asas.
És o meu universo
Escolhido,
A brilhar nos meus olhos
A tua imagem
Na janela da minha alma!...




Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Alberto Pancorbo.



      

                         


                        

domingo, 16 de julho de 2017

Não Importa o Tempo da Colheita





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Foge em mim
A esperança
No sentido contrário
Da certeza.
Meu coração
Sopra a tristeza
De uma Pátria saqueada
Sem nome.

O homem
Político-esperteza
A dissimulação na mesa,
As mentiras como bandeirinhas
Enfeitando o salão da indecência.
Cada gesto
          Ato planejado
-Atmosfera de glória-
        Sem perdão.

Fica em mim
A serenidade
De saber que a vida
Tem  suas leis
Tão justas no plantio,
Sempre se colhe o que planta,
Não importa o tempo da colheita.

A vida,
Percurso nos mistérios
De um rio,
Acima da pequenez dos homens.




Suzete Brainer (Diritos autorais registrados)

Imagem: Obra de Chistian Schloe.


sábado, 8 de julho de 2017

Aos Poetas...





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 Sempre estarei atenta,

À gentileza da alma.

Esta me mobiliza

Um sorriso aberto,

Uma mão estendida...

Gosto de ser conduzida

Pelo olhar dos poetas,

A desconstruir a normalidade;

Flutuar pelas curvas da invisibilidade,

Sentir as palavras na efervescência

Da brevidade dos instantes libertários,

Nas páginas da vida...



Acredito nas almas dos poetas,

Encantadores do tempo,

Equilibristas:

Passos entre o sonho e a realidade.

Existe uma magia sobre os poetas,

Uma insubordinação do imaginário,

Uma transgressão da mortalidade,

Uma sede visceral

Da emoção...




Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Ignat Ignatov


Dedico a todos, no espaço de cada um,

encontro a arte singular e bela.

Encantadora aos meus olhos...

PS: Para mim, o poeta não só é

quem escreve, mas também o que sente,

olha o mundo e traduz em arte.




                             

domingo, 2 de julho de 2017

O Canto da Vida...





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Ela caminhou, caminhou pelo seu espaço aberto de certezas, tão suas, que tocava uma a uma, no reconhecimento da sua história. A sua memória de caixa azul, na qual todas as borboletas do seu céu da boca voavam nas manhãs ao redor do sol.

O silêncio que lhe acompanhava, tocava para as borboletas se sentirem livres dos ruídos urbanos; esperava a paz vesti-la numa suave valsa de sentidos que sempre lhe pertenceram.

Ela sabia que cada dia é como folha a ser vestida no calor da emoção, mas o raciocínio claro como uma faca a fez cortar o pessimismo intruso e deixar as mãos dançarinas nos gestos do amor.

Foi quando ela desnudou todo o seu pensamento e constatou a vida dentro dela, que canta a alegria, numa dose equilibrada de sossego!



Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Chistian Schloe.