De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
segunda-feira, 16 de abril de 2012
No silêncio mora o olhar que aprofunda a alma...
O meu silêncio
de há muito
consumido por
palavras mortas,
sangradas de uma
realidade desconcertante.
Onde o
tumulto de egos
GIGANTES,
famintos de holofotes,
consomem as horas
em instantes,
da paz infinita...
O barulho de ecos
delirantes,
distancia
o silêncio
regenerador das
palavras...
No silêncio
mora o olhar que
aprofunda a alma;
a verdade que
não mente,
reconhecida na
semente do sentir...
O silêncio registra
todos os momentos,
atentos num surfe
da consciência em ondas,
partículas viajantes
na construção dos instantes,
perdidos nos intervalos
do mundo bombástico
do som.
Todas as horas
essenciais:
o afeto colhido,
o gesto mantido,
o amor construído
ficaram dentro do silêncio,
permaneceram
eternamente
protegidos...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
(A sociedade cada vez mais barulhenta e a possibilidade
da extinção do contato silencioso,a contemplação do sentir...)
quinta-feira, 5 de abril de 2012
MEU CAMINHO
A minha meta
Minha seta
Meu caminho
É uma paz
Única
Certa
A minha medida
A que me faz
Dormir nas nuvens
Acordar
Como
Sol
Nos passos
Do dia.
Digo não as brigas
Faço-me
Silêncio.
Único,
Leve, atrito
Que venha
Do vento
Desarrumando
Meu cabelo
Impulsionando-me
Para frente.
De repente
Um sossego
Um encontro
Comigo
No silêncio
Da minha
Solidão,
Não sinto
Medo
Estou segura
Comigo,
Tudo faz
Sentido.
Me visto
Com a
Verdade
E dou
Asas
Aos meus
Sonhos.
O meu caminhar
É tranquilo
Com passos
Leves
Olhar
Sereno
Sem pressa
Do destino
Seguindo
A meta
No tempo
E espaço
Do ínicio
Ao divino.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Dedicado à minha serena amiga e iluminada poetisa Maria Butterfly.
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