sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Voo Vespertino








O fogo

não consumado dos dias,

as cinzas

reluzentes de uma alegria

soprada

por uma queda livre,

no intervalo

de um voo vespertino.


Salve

o vento a desalinhar

as diretrizes

para um curso fora das retas,
 

nas curvas da sua

propriedade infinita...





Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Lidia Wylangowska.


7 comentários:

  1. A sua beleza poética é esplendorosa!
    O voo vespertino, na construção
    poética originalmente magnífica, como
    preservar a alegria para o impulso
    de transcender a rotina.
    Transfigurada poeticamente como
    vento na quebra da rigidez dos
    planos, conduzido para novas
    rotas de infinitas possibilidades
    não programadas.
    Sempre o voo libertário do Ser...
    Sempre fico encantado com o
    seu voo poético.!

    Felipe ( seu fã ).

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  2. Salve o vento que nos leva a infinitos e novos caminhos.
    Poesia doce, Suzete.Gostei muito.

    Beijinho.

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  3. Oi Su,
    Que voo poético lindo, a expressão
    libertária do ser diante das escolhas
    dos estados da alma e a alegria é a
    mais revolucionária na condução
    positiva de transcender as chatices
    da vida e assim a alegria na tua
    magistral construção imagética:
    "Salve
    o vento a desalinhar
    as diretrizes
    para um curso fora das rotas,
    nas curvas da sua
    propriedade infinita..."
    A tua poesia sempre me
    encanta, querida amiga! !
    Beijos.
    Nara.

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  4. O curso fora das retas quebra a monotonia. Bendito vento, capaz de conduzir o voo a outros horizontes, em um passeio frutífero em seu resultado. Suzete, sempre a brilhar em suas jornadas poéticas!!!! Bjs.

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  5. É no intervalo entre um estado e outro que a vida (ou a perceção dela) acontece. E é sempre um desalinho!
    Belo, amiga!
    Bjo :)

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