terça-feira, 4 de setembro de 2018

O Silêncio Que nos Veste...



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Sabes, mãe, mais um aniversário teu, com o mesmo sentir deste elo constante entre nós duas. Os espaços que nos separam, vida e morte, não significam distância e fim.

Somos as mesmas, filha e mãe que se abraçam nesta ilusão que as horas marcam a contagem da existência.  O amor é o único significado que constrói na memória a vibração da vida que permanece sem intervalos...

Hoje e amanhã seremos estes nossos olhares compreendidos na pauta da melodia do silêncio que nos veste...

(Seria seu aniversário no dia 05/09. Saudades eternas e a certeza deste elo de amor que faz a presença diária dela num sopro leve, protetor e eterno...)


Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Ingrid Tusell.



Caros amigos e leitores do Piano que Toca Poesia

Infelizmente o meu espaço ficará em Pausa. É notório para todos que estou com a dificuldade sobre a disponibilidade de tempo para as postagens, aqui no meu espaço, e também para as visitas nos espaços dos amigos. Espero que eu possa voltar em breve para a continuação desta convivência, que sempre nomeei como um voo da partilha das artes, das amizades e da sensibilidade humana; que ela nunca nos falte. Este mundo cada vez mais nos parece um portal desértico de gestos solidários.

Agradeço a todos os amigos e visitantes com suas presenças, leituras silenciosas e registros com seus comentários que constituem uma dinâmica saudável e evolutiva da arte poética e literária, aqui partilhada no decorrer destes anos do Piano que Toca Poesia.

Muito grata!!
Beijo e Abraço de Paz.


Suzete Brainer





                


18 comentários:

  1. Que a tua Mãe posso passar um dia tão feliz como o deseja!!

    O tempo é tão pouco...
    Beijos e um excelente dia!

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  2. Eu agradeço. Da minha parte, Amiga Suzete,
    ate' os silêncios agradeço, pois ate' entre eles
    ouvirem sempre um qualquer piano.
    Belo Poema este. Dedicado. Sentido. Amado.
    Faremos, sim, uma PAUSA. Todo o Tempo será nosso, por inteiro.
    Um Beijo, sem Adeus, como se o Presente fosse Sempre.

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  3. Boa Tarde, querida amiga Susete!
    Que imagem bela para ilustrar tão linda postagem, querida!
    Decanse um pouco e volte para nós!
    Suas postagens são tão cheias de vivacidade!
    Parabéns à mãezinha!
    Tenha dias felizes e abençoados!
    Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem

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  4. O mundo sempre a girar, Suzete!
    Antes que se feche momentaneamente esta casa, deixo o meu abraço para você guardá-lo dentro da casa e do seu coração.
    Um beijo,

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  5. Tocantes palavras para tua mãe..Entendo esses silêncios...Minha mãe tem dias dele... Felicidades pra tua mãe e tudo de bom às duas! bjs, chica

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  6. que na delicadíssima escala de tão belo e emocionante texto, o silêncio seja contraponto musical e nunca (des)concerto de agruras ou mágoas, a que todos nós, sem o desejarmos, nem o merecermos, por vezes, ficamos expostos.

    desejo as maiores venturas, minha querida amiga Suzete

    beijo

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  7. Aqueles que amamos permanecem eternamente no nosso coração.
    Sentida e bela homenagem à sua mãe.
    Beijinhos
    Maria
    Divagar Sobre Tudo um Pouco

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  8. Tão bela esta homenagem à sua Mãe. Cheia de sentimento e de dor…
    Uma boa pausa, Amiga.
    Um beijo.

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  9. Suzete , amiga querida
    Com suas palavras doces e sábias a carta para sua mãe é comovente .
    A imagem que escolheu para pano de fundo é linda e a música fecha com chave de ouro a publicação .
    Já lhe disse muitas vezes que sua escrita repleta de sensibilidade
    e vigor é dádiva para seus leitores .
    Compreendo sua pausa, desde que seja breve , rs,rs,
    Dias alegres e de paz .
    Beijos

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  10. Maravilhoso sopro leve. É um sopro de amor e uma pausa com apontamentos musicais.
    É, na verdade, um tocante jeito de sentir a vida.
    Aguardo o teu regresso num enorme abraço.

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  11. Que prosa linda e verdadeira, querida Suzete, quando você fala de sua mãe, leio os mais belos textos, você fala com o coração, deixa ele se expandir, apesar de ver uma pitada de dor. Mas como não tê-la?
    E sempre lembro da minha, isso é inegável...
    Prefiro sempre um texto comovente, prefiro que o coração fale, para certas pessoas, a razão fica esquecida, e aí que nossa alma chora.
    Beijo grande amiga, aguardo seu regresso.

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  12. Oi Suzete
    Nesta prosa emocionada você derrama amor e a saudade que sente da mãe
    Nossas mães se encontram num plano espiritual superior e aqui da terra vamos enviando fluidos do amor eterno e da saudade que sempre faz doer nosso coração minha amiga
    Beijo grande minha querida
    E que seja breve o teu afastamento

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  13. Oi, Suzete!
    Acredito que o que nos une ao outro é o amor e isso independe de lugar e espaço.
    Entendo a necessidade de pausar as postagens e visitas, também eu, ando devagar nas interações.
    Um abraço querida e até sua volta.
    Sônia

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  14. Boa noite, amiga Suzete, por não ter entendido bem o que falou a Taís sobre a pausa que você deu nessa postagem não me dei conta da existência dessa edição, com essa belíssima carta dirigida a sua mãe, saudosa carta de uma filha amorosa. Esse sentimento profundo entre filha e mãe é para mim um dos mais importantes e verdadeiros sentimentos que se possa ter.
    Um beijo, minha querida amiga, volte assim que puder, poeta.
    Um bom domingo
    Pedro

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  15. Eu espero, não desespero.
    O silêncio de cada um é
    das coisas mais íntimas, pudor
    que a gente guarda no peito
    porque eu próprio sou como sou
    e "a mais não sou obrigado".
    Para mim virtude é "defeito".
    Seja feliz, amiga,
    faça-me esse jeito.
    Beijo e até mais ver (ler), Suzete.

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  16. Querida amiga: quis a vida que eu tivesse um ímpeto de urgência para te visitar, precisamente numa partilha em que, desde que ne lembro, estou presente. Esse amor infinito e tão cúmplice, é vertido na escrita sempre de forma admirável: mais do que o sentimento, é essa sensação de teres a tua mãe em ti, que me toca especialmente.
    Abraço-te, sempre, mesmo que estejamos algum tempo sem nos visitarmos nos respetivos espaços. Por vezes, outras obrigações se impõem.
    Tudo de bom, Suzete.
    Bjos

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  17. Uma homenagem muito bela e sentida, Suzete... que me tocou particularmente... pois nestes últimos anos, também tenho sentido a saúde da minha mãe lentamente a deteriorar-se... a idade não perdoa... apesar de momentaneamente, até estar numa fase relativamente estável... depois de um ano bem complicado, recuperando de duas operações à vista, que a deixaram bastante abalada...
    Fico feliz, por já estar mais presente, por aqui...
    Eu mesma, também já não publico com a regularidade com que o fazia antes... a vida, tem as suas prioridades... mas quando nos fica este gosto pela partilha... de quando em vez, lá se vai arranjando um tempinho...
    Um beijo imenso, e um abraço super apertado!...
    Ana

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