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Não sei.
Quero nunca saber.
Não serei dona de nenhuma verdade
que aprisione a liberdade
das minhas perguntas.
Não sei as respostas.
Gosto de percorrer por
cada dúvida nascida,
sem pressa
olhar em cada direção,
o renascimento
dos instantes perdidos.
Sei
que sinto
e, ao sentir,
permaneço humana...
Voltar ao início,
ao porquê das crianças
que caminham prazerosamente
pelo o não-saber,
sem nenhum peso da arrogância.
A criança faz uma
jornada às estrelas,
com o brilho da inocência...
Sei que quero
a inocência ainda,
colorindo os dias nublados...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Alexey Slusar.