De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
quarta-feira, 27 de março de 2013
Mar: Espelho Labiríntico da Minha Alma...
Mar infinito
que recarrega a minha alma,
acerta os ponteiros
do tempo
do verbo
do eterno.
E faz numa cortina do invisível
as maravilhas do sentir,
desconstruindo por fora
a realidade virtual.
Mar de dentro:
ondas oníricas de mim,
mergulho sem fim,
ausência da atmosfera.
Encontro labiríntico
dos espelhos da minha alma.
Reflexos sequenciais
dos retalhos
do agora
e do antes
do começo...
Suzete Brainer ( Direitos autorais registrados)
terça-feira, 19 de março de 2013
O Silêncio...
O silêncio:
A jornada da minha alma
onde as palavras se calam.
O emudecer dos meus sussurros;
a quietude de mim
a transcorrer no silenciar
o mundo,
percorrendo o deserto
da minha solidão permanente.
A música do tempo,
da esfera de dentro.
A navalha que corta
as palavras ao meio...
A viagem da volta,
a ausência dos que ficaram,
o mergulho no esquecimento
do passado inatingível
dançando na linha do presente
Impermanente!
Suzete Brainer ( Direitos autorais registrados)
quarta-feira, 13 de março de 2013
O Teu Sorriso
Lembro do teu sorriso
Invadindo a minha alma...
Aquele teu sorriso:
Um convite para sentir
A vida mais leve...
Um sorriso aberto
Nascido de uma verdade Libertadora...
Um toque,
Um afeto,
Um encontro para sempre
Num dia de chuva...
Lembro do teu sorriso
Naquela tarde
Em que o tempo parou.
O som dos meus batimentos cardíacos
Foram ao encontro dos teus,
Formando uma sinfonia.
O teu sorriso
Dentro do meu...
Os olhos brilhavam,
As palavras esquecidas,
As mãos cumprimentavam...
Mas o sorriso
Eu lembro,
Um sim que me esperava
Na anti-sala,
O amor que aguardava,
O amor
No todo sorriso...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
segunda-feira, 4 de março de 2013
Meu Tempo Azul...
Meu tempo azul
Inscrito na folha
branca do dia,
Na melodia Bossa nova
de um tempo
Que não foi meu...
O mar que percorria as
rimas dos poetas
Que carregavam a noite
em festa...
O céu, palco de
estrelas,
Teto dos encontros dos sonhadores
Peregrinos, alheios à
realidade imposta...
Meu tempo azul
Em movimento retroativo,
Onde o verde das matas
Ecoava o som primitivo
da vida abrangente.
Os rios cristalinos
Guiavam em sons de
violinos,
A serenidade dos tempos
Em ventos de esperança
Ancorados na inocência
dos dias...
Meu tempo azul,
Aquele em que escolhi
Permanecer o meu sentir,
Lentamente ao sol,
Em gotas de orvalho,
Renascidas dentro de
mim...
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