O presente sempre
Faz a chamada
Para o retorno à casa.
As lembranças
impulsionam
Para a corrida do
esconde-esconde,
Onde o passado tenta se
apropriar,
Mas o seu espaço
inexistente
Sedimenta o agora:
A verdade flutuante
Vestida dos afetos construídos.
A casa despida,
Vazia,
Ocupa o destino das
horas.
Horas que fluem
Com a pretensão
De atingir a leveza
Do voo,
Nas asas luminosas
Da invisibilidade instantânea.Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)