sábado, 9 de maio de 2015

Lembrança...













                 
                 E agora?

             O seu rosto na tela

             emoldurado pela minha saudade.

             O seu sorriso guardado,

             o silêncio...

             a sua voz não é mais

             audível!

             Tudo é ausência

             e, à mesa, já não se posta mais

             o seu banquete.

             Os pratos etiquetados pelo carinho 
             
             dedicado:

             para cada filho o seu prato predileto,

             e o seu olhar atento

             a cada prazer demonstrado.

             E, em coro, a frase esperada:

             -"Mainha, a comida está maravilhosa 

            como sempre!!... 
                      
           E o brilho do seu sorriso, refletindo a sua

          coroação.




          Um vazio

         bate à minha porta

        anunciando a sua

                 ausência

        e agora resta a sua

                lembrança

       em presença...





      Suzete Brainer ( Direitos autorais registrados)


     Imagem: Obra de Alexei Antonov.



    ( Dedicado à minha Mãe- Hilda Brainer) 2011                
                     





20 comentários:

  1. Querida Su,

    Lembrei-me de ti com uma saudade, aquela saudade de irmãs de almas...
    Faz tempo que não visito o teu blog e percebi que tu também não postastes
    muito.Quase não ando por este espaço net, sempre venho para te visitar,
    pois a tua poesia é de uma beleza rara e evoca um sentir sublime na
    minha alma. Agora mesmo estou sentindo a profundidade da tua saudade
    da tua mãe, descrita brilhantemente neste teu poema.
    Acendeu em mim um alerta para vivenciar os minutos com nossos
    seres amados de forma única, sentindo e guardando para a
    eternidade nas nossas memórias...
    Muito obrigada, Su por este momento!!
    Beijos e abraço de alma, minha amiga querida...
    Nara.

    ResponderExcluir
  2. Um poema imbuído de uma certa nostalgia e saudade e ao mesmo tempo um singela homenagem a uma mãe que, embora ausente, perdura numa lembrança sempre presente.
    Um abraço e tudo de bom para si.
    Jorge

    ResponderExcluir
  3. a saudade é um poema
    onde o tempo se altera

    terno

    bjo

    ResponderExcluir
  4. mães apesar de deixar um vazio que nunca será preenchido, são eternas. velam por nós lá do céu. embora a minha seja viva graças a Deus, postei um poema sobre a ausência das mães hoje lá no blog. já te sigo, bjs

    http://metamorfosearsemmedo.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  5. mães apesar de deixar um vazio que nunca será preenchido, são eternas. velam por nós lá do céu. embora a minha seja viva graças a Deus, postei um poema sobre a ausência das mães hoje lá no blog. já te sigo, bjs

    http://metamorfosearsemmedo.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  6. Uma lembrança desenhada pela ausência, tão sentida em presença, pintada contudo pela cor do carinho que se se recorda. Já não existe o "banquete", nem o prato preferido de cada filho, mas ficou o aroma desse banquete.
    Acho muito interessante e profundo este poema, no sentido em que à mesa se constrói muito do amor em convivência que ficará para sempre na lembrança do sorriso da mãe.
    Uma belíssima homenagem à tua mãe, que me tocou particularmente.
    A tela é tão simples e tão linda.
    Um abraço, Suzete.
    xx

    ResponderExcluir
  7. Bom dia, Suzete.
    um imenso vazio que também preenche alma minha.
    Um amor que não se finda e guardado em nós está e sempre estará.
    É tão sublime a presença e triste lembrança a ausência.
    Lindo poema, querida.
    Semana de paz e que Deus te proteja.
    Beijos na alma.

    ResponderExcluir
  8. Bom dia, Suzete.
    um imenso vazio que também preenche alma minha.
    Um amor que não se finda e guardado em nós está e sempre estará.
    É tão sublime a presença e triste lembrança a ausência.
    Lindo poema, querida.
    Semana de paz e que Deus te proteja.
    Beijos na alma.

    ResponderExcluir
  9. Conheço o vazio, que chegou há pouco tempo, e seus versos o mostram com brandura, evidenciando o valor das lembranças. Só elas nos restam, mas são tão ricas! Foi-se o sorriso, mas está gravado em nossos corações. Muito linda sua homenagem, Suzete! Bjs.

    ResponderExcluir
  10. doce o olhar das mães!

    delicado e belo, teu poema!

    beijo

    ResponderExcluir
  11. Minha querida Suzete, hoje não sei comentar-te....
    Emocionaste-me muito com este poema, em que a ausência também se fez sentir dentro de mim. Não a da minha mãe que ainda lhe vejo o sorriso, mas a do meu pai, que há muitos anos, no dia 12 de Maio partiu para o céu.
    Mas como no céu, também se recebem mensagens de amor, este teu poema chegou até ela com toda a certeza....

    Beijinho solidário com muita amizade

    ResponderExcluir
  12. Querida amiga

    Há saudades
    que não podem ser explicadas...
    São maiores que as palavras...
    São maiores que o coração...

    Somente quem as pode entender
    é quem desta saudade já sentiu...
    Então o silêncio conversa com o coração,
    e a saudade ganha versos infinitos...

    ___________________________________


    Gostaria de convidá-la a visitar o meu outro blog
    www.semvoceeunaoseria.blogspot.com.br

    Nele estou publicando textos inspirados em músicas.
    Projeto de um livro para acordar sentimentos.

    Se puder, escute a música, leia o poema
    e deixe sua valiosa opinião.
    Amigos sabem ler nossas entrelinhas,
    e muitas vezes nos veem melhor do que
    realmente somos.

    Aluísio Cavalcante Jr.

    ResponderExcluir
  13. Muito convidativo o seu espaço, parabéns Suzete!

    ResponderExcluir
  14. muito forte e emocionante, adorei!!! bjs

    http://metamorfosearsemmedo.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  15. Muitas vezes, o que nos falta também nos dá força.
    Tocante, Suzete!

    Um beijinho :)

    ResponderExcluir
  16. Muitas vezes, o que nos falta também nos dá força.
    Tocante, Suzete!

    Um beijinho :)

    ResponderExcluir
  17. Boa noite, Suzete.
    Passando para ver se havia postado, como não, endosso a beleza da tua poesia onde até deixei comentário em duplicidade.
    Tenha uma semana de paz.
    Beijos na alma.

    ResponderExcluir
  18. Boa noite, Suzete.
    Passando para ver se havia postado, como não, endosso a beleza da tua poesia onde até deixei comentário em duplicidade.
    Tenha uma semana de paz.
    Beijos na alma.

    ResponderExcluir
  19. Como andei um pouco ausente, passou-me esta postagem...
    Sei como continua viva a tua mãe em ti... Por vezes, com a passagem dos anos, tento imaginar-me sem a minha. Acredita, não consigo!
    Mais um belíssimo e tocante poema que dedicas à tua mãe. Nesta moldura memorial estarão sempre presentes o rosto, o sorriso, o sabor - que será sempre único -, o cuidado posto nos gestos. E a voz que não se ouvirá mais faz-se audível saudade. Por isso é tão importante fruir cada momento em vida!
    Um BJO sentido (apesar de atrasado), querida Suzete

    ResponderExcluir

Este é um espaço importante para você deixar inscrito:

A sua presença,

O seu sentir,

A sua leitura,

A sua palavra.

Grata por compartilhar este momento de leitura aqui!

Abraço de Paz!

Suzete Brainer.