Sabes, mãe,
penso em ti
e,
ao pensar,
tudo me leva ao amor,
num rio calmo, sereno,
feito de lágrimas,
que corre desenhando a minha
alma ao encontro da tua.
E uma saudade desfolhada
de uma tristeza transcendida,
translúcida de alegria,
preenche o verdadeiro espaço
da tua presença,
que me diz baixinho:
- Cabeça erguida, filha.
Cabeça erguida...
Olho,
e o sol nasce.
O dia começa com a tua luz!...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: do Google
Partilha: Este é um dos primeiros poemas que fiz para minha mãe em 2012.
Depois, vieram outros poemas e prosas poéticas. Ultimamente, sinto
uma saudade "galopante" dela... Nada como colo de mãe, quando
sentimos o peso do mundo nas costas. No caminho por dentro de
mim, a encontro de braços abertos...
Bom tarde. Muito bom ler, Adorei.
ResponderExcluirHoje, um pequeno texto:[ Enquanto deslumbrava o meu imaginário, naquele banco, agora vazio.]
Bjos
Um Sábado Feliz
AMEI!!
ResponderExcluirBeijinhos e bom fim de semana
Há momentos em que a vida parece ingrata, que lhe falta qualquer coisa para adoçar o nosso dia, para fazer brilhar o nosso olhar. Nessas alturas, talvez de forma inconsciente, recorremos ao nosso bolso afectivo, onde está um ser sempre disponível: a nossa mãe.
ResponderExcluirGostei muito de ler, Suzete, gosto sempre. Mas o caminho é sempre em frente, uma pausa, por mais necessária, não passa disso mesmo.
Um beijinho :)
Ela é saudade e presença infinita, em nós!
ResponderExcluirAmo você, tia!
Minha linda Cla,
ExcluirIsso mesmo, querida!...
Amo muito você e uma saudade galopante
de ocê!!!
Beijinhos.
Lindíssimo poema, Suzete! Lindo, lindo, lindo! O amor é lindo e o amor de mãe ou a ela é divino. Realmente tudo me leva ao amor pelo seu amor (da mãe) que me ensinaste a cultivar e cultuar como uma religião. Amar é amar o amor, que se potencializa à medica que buscamos amar. Se o dia começar com a luz do amor, ele se eterniza em nosso coração, pois está provado que a memória emocional não termina nuca. Por que um criança vê um filme triste e não chora? Porque ela ainda não tem memória emocional, por não ter vivido emoções ainda e deve chorar apenas se ver sua mão chorando ao ver tal filme, apenas por não entender porque se chora. Parabéns, amiga! Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirMãe é mãe, não existe colo e/opu amor igual.
ResponderExcluir.
{ Não sei se a minha alma me é sincera }
.
Bom dia, votos de um domingo feliz.
.
Como me tocou o teu poema, querida amiga Suzete! Sei bem o que essa imagem representa, em consonância com o teu sentir. Mãe será sempre luz. Mesmo que tenha partido, fica sempre pertinho. Uma bênção permanente.
ResponderExcluirFez-me bem a luz do teu poema. "Cabeça erguida, filha. Cabeça erguida ..."
Beijinhos.
Comovente o seu poema, Suzete. Também acho insuperável a perda de uma mãe.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
que o sol brilhe sempre em tua vida!
ResponderExcluire em tua luz...
beijo, Amiga
Comovente, esse teu poema! E tudo que comove é belo. Sabe, Suzete na alegria não vejo beleza, vejo festa, sorriso, bem-estar, mas nada que toque muito. Claro que é preferível, ninguém sofre. Mas a emoção (pra mim) está mais ligada à luta, às nossas perdas, a falta de nossa mãe, pai, filhos, marido que ficam na memória e na saudade. Mulher é emoção. As coisas não voltam, mas deixam uma marca eterna. Te entendo bem, também perdi minhas referências, vi a vela se apagando... E quantas vezes olhei para suas fotos e lamentei sua partida.
ResponderExcluirMas enfim, nada a fazer, a não ser tê-la sempre sempre perto, como vi nesse teu poema: 'cabeça erguida, filha!' E você a escuta.
Beijo, feliz restinho de semana.
gostava tanto que este poema fosse meu, feito à minha mãe.
ResponderExcluirParabéns, é um magnífico poema, muito tocante.
Continuação de boa semana, amiga Suzete.
Beijo.
Como é bom nos agarrarmos a essas memórias daqueles que nos amaram profundamente do modo como precisávamos! Belo poema minha cara. Me trouxe boas lembranças! Um abraço!
ResponderExcluirA vida já é luminosa, Su! E com a essa luz tão perto é senti-la e manter a cabeça erguida, como era o desejo. Como ainda é seu desejo. É sentir essa corola branca sempre perto de ti!
ResponderExcluirBeijos, querida amiga!
Ah , Suzete . Que emoção ! Poema belíssimo como você . Na leitura lembrei-me de meu pai que já não está conosco há 5 anos . Ele me dizia : Levante a cabeça, filha , que a vida continua . Saudades . Beijos, amiga .
ResponderExcluirÉ mãe Suzete?
ResponderExcluirTanta vez...
A anunciar cada dia,
todos e nenhum em particular,
antes e depois,
ontem é hoje.
Ela vem sempre, é Mãe!,
abrir-nos a janela à Luz.
É ela que nos conduz.
Bonito que se sente.
Bj.
Um belo texto de afectos incomensuráveis
ResponderExcluirNunca mais tinha vindo aqui. Belíssima poesia, comovente. Beijos, Su!
ResponderExcluirAssim começa meu dia...
ResponderExcluirCom a voz de Beatriz me dizendo sobre suas mazelas, sobre suas dores. E o que resta neste exato momento, tão distante de minha filha, é juntar as mãos e pedir a Deus que cuide dela.
Nossos corações pulsam na mesma frequência.
Espero que me permita ficar por aqui Suzete.
Um forte abraço.
Muito grata pela sua gentil visita e tão belo
Excluire significativo comentário, querida!...
Seja bem vinda e volte sempre aqui!
Logo irei visitar o seu espaço também.
Grande abraço de paz!
Suzete.
Olá Vida,
ExcluirFui acessar através deste seu perfil aqui e
não se encontra nenhum link de blog seu.
Se por acaso, você volte aqui e leia a minha
resposta, tendo blog e se for do seu interesse,
deixe o link dele para que eu possa visitar
e acompanhar. Pois apreciei muito a sua visita
e seu comentário aqui!...
Abraço de Paz grato.
Amigas(os),
ResponderExcluirAgradeço as presenças atenciosas, com os registros
carinhosos.
Sei que naturalmente todos compreendem este meu
sentir saudoso por uma mãe, que percorreu
o caminho do afeto maternal e também de uma amizade,
no espaço das palavras e dos silêncios de
mãos dadas. Amizade assim é muito rara e, por isso,
ocupa um valor atemporal de significados.
Um domingo feliz e na paz para todos!
Beijo e Abraço de Paz.
Suzete.
Olá mais uma vez Suzete!
ResponderExcluirVejo que me encontrou(rsrs)!
Agradeço por me seguir, fico feliz por andarmos de mãos dadas.
Minha filha Beatriz está bem. Está estudando no Chile. Ontem ela adoeceu, mas já foi medicada e está bem.
Sinto nas suas palavras um imenso carinho.
Um forte abraço.
Ai Suzete, me veio agora uma vontade de correr e abraçar minha mãezinha, sim, porquê graças ao bom Deus ela está aqui presente. Sei que não posso desperdiçar o tempo que posso estar ao lado dela enquanto há tempo, então posso imaginar o tamanho da sua saudade.
ResponderExcluirSeu poema é doce, sensível e comovente. Um grande abraço minha amiga.
Mães, seres imortais,
ResponderExcluirLindo.
Boa entrada de mês de dezembro.
Abraços.
Quando acabei de ler este poema, pensei e reproduzo: este é, para mim, o mais belo poema que escrevestes para a tua mãe (acho que os conheço todos). Depois, ao ler a tua nota, no final, acentoou-se a minha impressão inicial. O primeiro é sempre o mais autêntico, pois nele está toda a carga emocional.
ResponderExcluirUm sentido abraço, querida Suzete.
Uma homenagem linda, e um poema tocante, que me comoveu!...
ResponderExcluirAcho que nem é necessário acrescentar muito mais...
Que todos os seus dias comecem sempre assim, com essa luz tão especial, Suzete!...
Um beijinho grande, e um abraço super apertado!
Ana