Escutei o teu silêncio:
flutuava sobre uma
onda verde azulada,
borbulhava algumas palavras
douradas,
refletidas de sol
da tua poesia...
Então,
escutei a tua voz
espelhada de mar,
no todo silêncio
do universo
que se abraçava...
Voltei ao meu silêncio;
tu em som
me embalava
na melodia do teu mar...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Lauri Blank
Excelente!
ResponderExcluirUm mar poético que fala flutuando numa onda e que borbulha (verbo adequadíssimo) palavras douradas de sol...
Uma alma sensível que capta essa fala e se deixa tomar pela emoção musical...
Contagiante melodia, querida Suzete!
BJO :)
Um belo poema que abre o desejo entrar por esse mar adentro.
ResponderExcluirAbraços,
Jorge
Faço minhas as palavras da nossa amiga comum acima (EU).
ResponderExcluirNa verdade, o teu poema é brilhante. Gostei imenso.
Bom resto de semana, querida amiga Suzete.
Beijo.
Um mar de silêncio, onde qualquer ruído seria nefasto à poesia que se respira sobre a maresia mágica das tuas palavras...
ResponderExcluirSempre muito belo e sublime o teu sentir poético querida Suzete.
Tenho estado menos presente mas não ausente.
Em Agosto conto retomar as rotinas habituais....
Beijinho carinhosos sempre....:)
Vozes e silêncios que embalam a nossa alma.
ResponderExcluirbelissimo poema.
Beijinhos
Maria
Uma linda melodia, beijo Lisette.
ResponderExcluirO respeito pelo silêncio, a valorização do sentir!
ResponderExcluirbj
Reli o teu magnífico poema e fiquei ainda mais encantado com as tuas palavras.
ResponderExcluirA cada leitura, novas descobertas...
Tem uma boa semana, querida amiga Suzete.
Beijo.
há silêncios com cores
ResponderExcluire se é azul então o silêncio é poesia!
_:):)
Escutei o teu silêncio... que se abraçava... e me embalava na melodia do teu mar... - Muito lindo o teu poema, Suzete. Meu beijo.
ResponderExcluirOlá Suzete!
ResponderExcluirMais do que forma, poesia é conteúdo, é sumo. É o que se consegue projectar do conteúdo de uma forma de estar e de ser, de sentir.
Estive a ler os teus últimos poemas e são excelentes, como sempre.
Gostei muito do poema da "chama", por aliar tão bem a forma ao conteúdo, nessa duplicidade de sentido; a chama da paixão e a voz que chama.
O outro poema sobre a inocência das crianças.... Ah as crianças são irremediavelmente, com o passar do tempo, contaminadas pela impureza de um mundo de adultos, mas quem cresce verdadeiramente como pessoa, se é que algum dia abandona essa "inocência", voltará a essa simplicidade de olhar para as outras pessoas e para as coisas sem segundas intenções.
Quanto a este poema, reflecte bem o teu sentimento poético, feito de tanto mar, tanta imensidão de palavras, sons, música e silêncio. Tudo em ti é melodia amena, com os necessários tempos (intervalos).
Estarei de volta brevemente :-)
xx
Laura,
ExcluirAdorei receber este presente,a tua visita com este teu olhar
precioso,que imprime a tua profundidade,sensibilidade e
beleza registradas nas palavras (tua) que sempre encantam...
Muito obrigada!!
Maravilhoso saber que estás voltando...
Beijinhos.
Estive aqui, e já ia embora sem ler a tua resposta...!
ExcluirNão exageres, tu escreves primorosamente.
Postarei de agora em diante talvez menos assiduamente.
Vamos agora torcer pelo Brasil ;-)
xx
É no silêncio que escutamos verdadeiramente
ResponderExcluirAte o que não tem voz…
Ou melhor tem…
mas só para quem a sabe escutar
o silêncio é o verdadeiro som da alma
gostei muito
beijinho :)