Esvaziada
Sobrevoando no nada,
Algumas cortinas
desnudadas
Pelas horas do dia
branco.
As palavras
vagarosamente
Assumem a cor do
significado
Emergente
Da vírgula,
Retendo o ar ansioso.
A dúvida do ponto final
No encerramento
Da cena,
O fim de muitos outros.
Mas,
Há sempre a pergunta
Que lança ao túnel
O olhar
Da espera?
A espera:
A janela
De um sol permanente
Que nasce em mim...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Lidia Wylangowska.
Queridos,
Por indisponibilidade de tempo, fiquei ausente.
Mas, brevemente estarei visitando o espaço de arte de
cada um para o voo da partilha que tanto aprecio.
Beijo e abraço de paz!
Queridos,
Por indisponibilidade de tempo, fiquei ausente.
Mas, brevemente estarei visitando o espaço de arte de
cada um para o voo da partilha que tanto aprecio.
Beijo e abraço de paz!
Esperar, em si mesmada, é nunca alcançar... Devemos avançar, trilhar novos caminhos e ... arriscar.
ResponderExcluirUm abraço,
Joorge
A complexidade do simples
ResponderExcluiradivinho um sorriso solar - na espera.
ResponderExcluirbeijo
Por mais longa que possa parecer a esperar atrás de cortinas, num dia branco, ausente de cor, o sol nasce sempre dentro de nós, e a sua luz vibrante passará para além das cortinas desnudadas. E a vírgula deixará de travar a palavra, e até o gesto. Porque reagimos.
ResponderExcluirLindo, Suzete. Como sempre!
Bom fim de semana!
xx
Bom dia, Suzete. A espera é realmente uma interrogação, se devemos ou não nesse estado ficar, ou se devemos colocar os nossos pés e coração em movimentos.
ResponderExcluirQuando espera-se muito corre-se o risco de ver os dias passar em nulidade.
Muito delicado e lindo o seu poema.
Beijos na alma.
http://refugio-origens.blogspot.com.br/2015/04/repouso-by-patricia-pinna.html
http://redescobrindoaalma.blogspot.com.br/2015/04/a-mais-intensa-dor.html
Voando nas asas do sonho.
ResponderExcluirbj
A vida é uma eterna espera, no sentido em que só ela nos aporta "vida". São os estados de "espera", uma vigília, um questionamento constante; sinais pulsantes nos sentires, nos gestos, nos olhares...No teu poema, a espera, não é sinal de passividade, antes alvorotamento!
ResponderExcluirGostei mesmo muito, querida Suzete! E já com vontade de te ler...
Um Grande beijo! :)
Boa noite Suzete.
ResponderExcluirQue linda poesia, na vida temos muitas coias a esperar e a esperança a nós guiar. Uma linda noite.
Abraços.
Pois é!...
ResponderExcluirAbraço
Envolvente, como sempre...
ResponderExcluirBem-vinda, Suzete!
Um beijinho :)
Envolvente, como sempre...
ResponderExcluirBem-vinda, Suzete!
Um beijinho :)
São muito belas as imagens que escolhe para suas postagens.
ResponderExcluirNão importam as vírgulas, meras paradas, pois o sol que nos ilumina internamente acaba por se fazer presente, impulsionando-nos a caminhar. De espera em espera, subimos degraus e encontramos motivações, mesmo depois do ponto final que tanto nos assusta. É sempre um prazer navegar em seus versos, Suzete! Bjs.
um regresso
ResponderExcluirsem virgulas, nem pontos
apenas na simplicidade das palavras que se entrelaçam
um beijo
:)
Todos esperamos o sol que nos indique o caminho da lembrança.
ResponderExcluirbj
A dúvida que é como sombra
ResponderExcluirQue se arrasta
A dúvida da espera
A espera do ponto, seja vírgula ou final
Ou recomeço…
A crença, há sempre sol
Sempre fé
Gostei muito!!
Beijinho grande