Tem dias que tudo
Fica no oco do vazio.
Palavras se desintegram
E o olhar não viaja
Pela beleza.
A poesia se quer crua
Na lucidez de uma
realidade limitante.
Verbos como navalha a
cortar
A mortalha da
nostalgia;
Uma lembrança qualquer
no terreno
Da infância repleta de risos
Que restabeleça o voo
da fantasia...
O som colhido pela
memória...
A voz da minha avó
A me dizer:
“Tu sabes voar, minha
bonequinha?”
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Chistian Schloe.
Imagem: Obra de Chistian Schloe.
Belíssimo poema! Há mesmo dias assim em que queremos voar, mas não conseguimos porque temos o peso do passado sobre nós. O que vale é que amanhã é um novo dia e um num novo voo nos podemos lançar.
ResponderExcluirInfelizmente não tenho voado muito por aqui e está complicado voltar, mas sempre que puder passarei por cá!
Bom fim-de-semana, beijinhos.
Querida Rita,
ExcluirToda razão, existem dias e momentos na vida assim.
Aprecio tanto a tua presença aqui, mas compreendo
as impossibilidades do tempo disponível, isto
acontece comigo neste momento. Quando puder, irei
no seu espaço de arte poética que eu aprecio muito!!
Grata pela sua gentil presença com comentário
atencioso e generoso.
Uma semana luminosa e alto astral para você!
Beijinhos.
Que lindo e há dias assim...Beleza de poesia! bjs, chica
ResponderExcluirQuerida Chica,
ExcluirÉ mesmo, Chica.
Muito grata pela sua gentil presença e
comentário generoso!
Meus votos de uma semana luminosa e alto astral
para você!
Beijos.
Áh, que bonito!! Amei de verdade. Parabéns
ResponderExcluirBeijos e bom Domingo
Querida Cidália,
ExcluirSempre grata pela sua gentileza ímpar e
carinho amigo aqui!
Uma semana luminosa e alto astral para você!
Beijinhos.
E a avó acreditava que a menina voava... Um poema muito belo, ligado à memória que se procura quando a vida é como um anel de silêncios que nos cerca...
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Querida Graça Pires,
ExcluirA avó especial (contadora de histórias...) que eu tive,
não somente acreditava, mas ensinava a voar.
Tem razão, poeta, sobre este anel de silêncios,
faz parte da vida e em todas as vidas...
Grata pela sua presença gentil aqui!
Um boa semana para você!
Beijos.
Que lindo poema Suzete. Você fez um voo belíssimo de retorno a infância retomando a poesia registrada na fala da avó, rica e visionária de sabedoria. Que seria de nossos voos, sem o carinho e ou a lembrança que nos construiu. Belo. Um abraço. Adorei.
ResponderExcluirQuerida Lourdinha,
ExcluirEu adorei a sua leitura e percepção do poema,
em sintonia total com o meu sentir poético.
Faco eco da sua frase: "Que seria de nossos voos,
sem o carinho e ou a lembrança que nos construiu."
Muito belo e sublime o seu comentário!...
Muito grata!!
Beijinho.
Corrigindo: Faço eco...rss
ExcluirEu sei que sabes voar Suzete pelo poema que voa!
ResponderExcluirBeijos e voe mais!
Querida Luíza,
ExcluirCom seu olhar de poeta, sabe a importância da Poesia
como voo...
Grata pela sua presença aqui com este seu
olhar especial!
Voemos com a Poesia, então!
Beijos.
É lindo demais!
ResponderExcluirbeijinhos
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ResponderExcluirMeus amigos,
ResponderExcluirEstou muito triste com a perda de seus registros de
comentários que tanto valorizo.
Gostaria muito de recuperar, se alguém souber me dizer como
fazer isso, eu agradeço muito!
Beijos.
Ana,
ResponderExcluirRecuperei do email:
Ana Freire deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Sem Voo...":
É curioso, o que faz despoletar uma memória... às vezes um som, um cheiro... e voamos no tempo, de volta ao passado!...
Um poema que o expressa muito bem, Suzete, através das suas doces inspirações, cheias de encanto e leveza...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Odete,
ResponderExcluirRecuperei do email:
Odete Ferreira deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Sem Voo...":
Hoje, para não me esquecer, deixa que te diga que uso muito as obras de C.S; é fantástica a sua expressividade e significância. E esta escolha é perfeita para o poema, um poema saído da herança da tua avó, em que os sons, os cheiros, as palavras são lembranças a adocicar os nossos dias
Belo! Bj, Suzete
Teresa,
ResponderExcluirRecuperei do email:
Teresa Almeida deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Sem Voo...":
Este é um poema que me toca sobremaneira, que me leva na beleza do teu voo, no riso da infância e, sobretudo, no mimo da avó. Sem esse mimo, as nossas asas teriam menos alcance.
Sinto-me aqui e contigo, minha querida amiga.
Mil beijos.
AC,
ResponderExcluirRecuperei do email:
AC deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Sem Voo...":
Ah, doce avó, tão atenta aos pormenores...!
Um beijinho, Suzete :)