Simplesmente
deixa que as queixas
sejam emudecidas pela importância
de seguir em frente,
com o silêncio saboreando
a paz do desapego.
Neste intervalo existencial
a leveza da desimportância,
nos conduz ao rumo
para o sentido maior
em que as ondas do mar
borbulham gotas da
sua essência em movimento.
O mar me remete
para o abraço de Deus...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Lauri Blank.
Queridos,
Desejo a todos um feliz 2015!
Que o voo da partilha poética continue neste ano
com amplitude do olhar do agora. Neste olhar
profundo se revela o encanto.
Que o voo da partilha poética continue neste ano
com amplitude do olhar do agora. Neste olhar
profundo se revela o encanto.
Tudo pelo melhor
ResponderExcluirOlá Suzete!
ResponderExcluirEsse abraço com Deus, só é possível quando nos damos conta da verdadeira importância da nossa essência.É nesse mergulho interior que encontramos a divindade que tanto procuramos.
Tudo o que julgamos nosso, nada nos pertence, está apenas ao nosso serviço para que a caminhada seja mais leve.
No reencontro com a essência, e ao tomarmos consciência da totalidade, o apego deixa de fazer sentido, e , passamos a ser livres. Livres para viver, livres para sonhar, e até para voar...
Desejo-te um ano de 2015 em plenitude,com muitos beijinhos meus....:)
Tão embalada ia no comentário, que faltou o mais importante:
ResponderExcluirAmei ler este poema, bem como todos os que nascem das tuas mãos criadoras...
Bem-hajas!
Antes demais, querida Suzete, deixa-me sorrir-te pelo teu regresso, desejando que o 2015 te seja pleno no que desejas.
ResponderExcluirSentir o desapego, relativizar as queixas e ser capaz de discernir o que vale mesmo a pena, é, sem dúvida, um estado de irmandade connosco próprios. À medida que caminhamos e nos "psicologizamos", quase por inerência, situamo-nos num patamar de leveza espiritual.
Neste poema, escreves de forma encantadora este estado de alma. Quase como uma promessa de início de um ciclo...
Como sempre, sinto-me em paz quando te leio.
Bjo, amiga :)
um poema lúcido e muito bem escrito.
ResponderExcluiro desapego das coisas materiais a reconciliação com um Deus ou simplesmente connosco.
gostei!
:)
Que a toda a queixa, a todo o tormento, seja dado o devido valor, ou des-valor, para que nenhuma pedra impeça de fazer a caminhada. Esse caminho de silêncio que conduzirá à meta maior; neste caso Deus que a todos abraça nas ondas do mar. Para mim, a Natureza na sua plenitude.
ResponderExcluirUm belo regresso, Suzete!
Feliz 2015, com toda esta inspiração divina.
xx
Pois não é que sinto ser meu fascínio pelo mar algo divino?
ResponderExcluirCadinho RoCo
Já de volta.
ResponderExcluirCadinho RoCo
É necessário filtrar a verdadeira essência das coisas.
ResponderExcluirMuito bem, Suzete!
Um 2015 sorridente!
O distanciamento das pequenas contrariedades faz com que possamos levantar o olhar e ficarmos disponíveis para abraços divinos.
ResponderExcluirBelíssimo, minha querida poetisa!
O meu abraço e o desejo de um ano harmonioso.
Sentir o necessário
ResponderExcluirDesapegar do supérfluo
aquilo que os olhos não vêem
Mas a alma sente
No desapego ser, sentimento maior
Bastando, apenas contemplar a imensidão…
Um poema de reflexão
Onde a paz emerge novamente
Gosto sempre de ler a luz que trazes.
Beijinho !
Um bom Ano!
Oi Su,
ResponderExcluirUm mergulho lindo,poético e divino. A sabedoria na vida,a seleção
das escolhas na prioridade da harmonia,paz e verdade (interior).
Assim, o desapego torna-se uma tarefa fácil e prazerosa,
como brincar nas ondas do mar....
Minha amiga (irmã de alma) desejo cada instante
de 2015 pura harmonia, alegria,poesia e sonhos!
Beijinhos e aquele abraço bem apertado de alma.
Nara.
Venho desejar-lhe um Bom Ano de 2015!
ResponderExcluirSaudações poéticas!
Seguir em frente, sempre.
ResponderExcluirBelo poema, gostei.
Bom resto de semana, querida amiga Suzete.
E Bom Ano.
Beijo.
Já tentei comentar algumas vezes nesse poema, mas nunca vai, não sei porque.
ResponderExcluirEle me tocou profundamente!
Reflete bem o que ando sentindo, me apossei de cada verso.
Lindo, lindo, lindo.
Beijinho, Clara.