sábado, 3 de janeiro de 2015

Mergulho

















Simplesmente

deixa que as queixas

sejam emudecidas pela importância

de seguir em frente,

com o silêncio saboreando

a paz do desapego.


Neste intervalo existencial

a leveza da desimportância,

nos conduz ao rumo

para o sentido maior

em que as ondas do mar

borbulham gotas da

sua essência em movimento.


O mar me remete

para o abraço de Deus...





Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Lauri Blank.


Queridos,

Desejo a todos um feliz 2015! 

Que o voo da partilha poética continue neste ano

com amplitude do olhar do agora. Neste olhar

profundo se revela o encanto.


15 comentários:

  1. Olá Suzete!

    Esse abraço com Deus, só é possível quando nos damos conta da verdadeira importância da nossa essência.É nesse mergulho interior que encontramos a divindade que tanto procuramos.
    Tudo o que julgamos nosso, nada nos pertence, está apenas ao nosso serviço para que a caminhada seja mais leve.
    No reencontro com a essência, e ao tomarmos consciência da totalidade, o apego deixa de fazer sentido, e , passamos a ser livres. Livres para viver, livres para sonhar, e até para voar...
    Desejo-te um ano de 2015 em plenitude,com muitos beijinhos meus....:)

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  2. Tão embalada ia no comentário, que faltou o mais importante:
    Amei ler este poema, bem como todos os que nascem das tuas mãos criadoras...
    Bem-hajas!

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  3. Antes demais, querida Suzete, deixa-me sorrir-te pelo teu regresso, desejando que o 2015 te seja pleno no que desejas.
    Sentir o desapego, relativizar as queixas e ser capaz de discernir o que vale mesmo a pena, é, sem dúvida, um estado de irmandade connosco próprios. À medida que caminhamos e nos "psicologizamos", quase por inerência, situamo-nos num patamar de leveza espiritual.
    Neste poema, escreves de forma encantadora este estado de alma. Quase como uma promessa de início de um ciclo...
    Como sempre, sinto-me em paz quando te leio.
    Bjo, amiga :)

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  4. um poema lúcido e muito bem escrito.

    o desapego das coisas materiais a reconciliação com um Deus ou simplesmente connosco.

    gostei!

    :)

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  5. Que a toda a queixa, a todo o tormento, seja dado o devido valor, ou des-valor, para que nenhuma pedra impeça de fazer a caminhada. Esse caminho de silêncio que conduzirá à meta maior; neste caso Deus que a todos abraça nas ondas do mar. Para mim, a Natureza na sua plenitude.
    Um belo regresso, Suzete!
    Feliz 2015, com toda esta inspiração divina.
    xx

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  6. Pois não é que sinto ser meu fascínio pelo mar algo divino?
    Cadinho RoCo

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  7. É necessário filtrar a verdadeira essência das coisas.
    Muito bem, Suzete!

    Um 2015 sorridente!

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  8. O distanciamento das pequenas contrariedades faz com que possamos levantar o olhar e ficarmos disponíveis para abraços divinos.
    Belíssimo, minha querida poetisa!
    O meu abraço e o desejo de um ano harmonioso.

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  9. Sentir o necessário
    Desapegar do supérfluo
    aquilo que os olhos não vêem
    Mas a alma sente
    No desapego ser, sentimento maior
    Bastando, apenas contemplar a imensidão…

    Um poema de reflexão
    Onde a paz emerge novamente

    Gosto sempre de ler a luz que trazes.

    Beijinho !
    Um bom Ano!

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  10. Oi Su,

    Um mergulho lindo,poético e divino. A sabedoria na vida,a seleção

    das escolhas na prioridade da harmonia,paz e verdade (interior).

    Assim, o desapego torna-se uma tarefa fácil e prazerosa,

    como brincar nas ondas do mar....

    Minha amiga (irmã de alma) desejo cada instante

    de 2015 pura harmonia, alegria,poesia e sonhos!

    Beijinhos e aquele abraço bem apertado de alma.

    Nara.

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  11. Venho desejar-lhe um Bom Ano de 2015!

    Saudações poéticas!

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  12. Seguir em frente, sempre.
    Belo poema, gostei.
    Bom resto de semana, querida amiga Suzete.
    E Bom Ano.
    Beijo.

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  13. Já tentei comentar algumas vezes nesse poema, mas nunca vai, não sei porque.
    Ele me tocou profundamente!
    Reflete bem o que ando sentindo, me apossei de cada verso.
    Lindo, lindo, lindo.
    Beijinho, Clara.

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