A sombra
Das minhas palavras
Escurece.
Tudo evapora
No sopro do tempo
Que cristaliza
A efemeridade
Humana,
Sem registro
Sem infinitude
Sem importância.
Nada resiste
Em brilho permanente
No palco
Ativo
Das flores.
Mas, a memória,
Em artesanato
Do afeto,
Guarda
Em outro
Caminho
A eternidade
Do
Amor...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem : Obra de Dominik Jasinski.
Muito linda! Gosto de como escreves! bjs, chica
ResponderExcluirExcelente.
ResponderExcluirBeijo e uma excelente semana
Tão lindo!
ResponderExcluirA metáfora dos três primeiros versos é belíssima!
beijinho
Ah , amiga . Você é uma artesã no que escreve e como nos presenteia .
ResponderExcluirQuanta beleza , quanto afeto .
Obrigada . Beijos e boa semana .
Olá Suzete, que bom que é voltar a ler as suas palavras!
ResponderExcluirSinto que o tempo vai apagando tudo, com um mero sopro e como se de nada de tratasse. Mas o amor pára o tempo, ninguém ama com hora marcada, ninguém esquece um amor. Os afectos ficam para sempre em nós, pois é deles que somos feitos.
Adorei este poema que tão bem retrata aquilo que tantas vezes sinto, tudo se esfuma tão depressa que nem nos apercebemos.
Um grande beijinho
Belo muito belo, realmente o registro do amor verdadeiro não se desfaz na memória foi moldado na alma e no coração . Parabéns!!!.
ResponderExcluirMuito belo este poema. E lembrei-me da Clarice Lispector que dizia: Todas as palavras têm a sua sombra.
ResponderExcluirUm beijo.
O afeto é, de facto, uma peça superior e única, como se fora a obra de um artesão. E belíssima evocação, a tua!
ResponderExcluirBj
Também me toca a eternidade do afeto. A ideia do artesanato é fascinante porque o afeto é algo que se vai enredando e aprimorando.
ResponderExcluirXi Coracão, minha amiga.
Xi coração.