sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Dourado Estelar que Permanece em Mim...

Por do Sol Wallpaper



Saudade refeita em alegria
Voz risonha, inscrita de sonhos
Seus cabelos finos, brancos de nuvens
Que elevavam os meus pensamentos
Na Sua infinitude.
Contadora de histórias...
Provedora em mim de fantasias
Colorindo o meu imaginário
Da terra do sol
Sem fim...
Fonte de uma singela filosofia
Assim dizia:
“A vida é uma criança, devemos brincar com ela, caçoar dela.”
Ser irreverente a qualquer drama imposto
Não desistir da vitória do riso,
Em cada esquina do desgosto.
Seguir com boas gargalhadas,
Acompanhada da vida,
Que é uma criança...
Minha avó:
Amor sereno que guardo no meu sorriso...
Saudade que não está mais no meu choro contido
Mestra transfigurada em mim
Em momentos assim
Liberto o meu riso, riso
E todas as sombras desistem
De escurecer o meu dia
E o dourado estelar
Lembrete do que
A minha avó dizia...

À minha avó (A minha grande fonte de ensinamento sobre o amor e o humor que nos salva)
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)


7 comentários:

  1. Que raiz poderosa, regada no amor e elevada, toca nas nuvens com petalas douradas! abraços

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  2. Uma forma inteligente e sadia de encarar a vida.
    Excelente poema, gostei muito.
    Suzete, querida amiga, tem uma boa semana.
    Beijo.

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  3. Apesar da saudade,
    (o sorriso na memória)
    Apesar da sua falta
    (tudo o que deixou é tanto)
    Ensinamento, que ergue os dias.
    (Sol que nasce dentro de mim)
    Todos os dias.

    Gostei muito, do carinho comovente deste poema,
    Sempre muito bom ler-te!:)
    E posso dizer-te, que com toda a certeza ,que esse
    Poema moveu sorrisos, não só na Terra…

    Beijinhos Grandes

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  4. Da saudade
    O verso-Mnemónico
    (A memória é a história que se conta
    A história que se conta faz-se memória)

    Do caminho
    O ensinamento
    A terra
    O solo que suporta restantes passos

    Elevando ao alto
    Em infinita sabedoria
    A serenidade de um sorriso


    Muito terno


    Bjos

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  5. Sabes, querida amiga, lembro tanto a sabedoria dos meus avós, sobretudo a avó paterna! Pequenas grandes coisas, o imaginário, a voz que me prendia contando histórias, sentada num banquinho à sua beira (esteve acamada 5 anos e nunca ouvi um queixume)são parte da minha matriz...

    Este teu poema é delicioso ao entrelaçares o teu sentir com expressões dela tão sábias! Encantei-me...E transportei-me...

    Bjo, Suzete amiga :)

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  6. Reli o teu magnífico poema e continuei a gostar.
    Um beijo, querida amiga Suzete.

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  7. Este poema, que é excelente, está em sintonia com o texto publicado em Janeiro de 2016. Gostei imenso de via até aqui atrás...
    Beijo.

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