terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Meu Canto Profundo










O meu canto profundo
Canta um mundo
Quase perfeito,
Quase silencioso.
Um ciclo
Num ritmo
Melodioso,
Às vezes alegre,
Às vezes triste,
No sim,
No não,
Na construção
Fora do padrão
Longe da mesmice,
Muito perto de mim,
Num ponto,
No centro,
Quase invisível,
Quase infinito.

O meu canto profundo
Canta um mundo
Quase pacífico,
Quase feliz.
As palavras transportam
As cores das emoções.
Tudo é dito
Sem o grito,
A liberdade soa 
A verdade nua:
A violência é desnecessária
Enterrada com aprovação.
O meu canto profundo
Pede
Paz
Paz
No mundo,
E em cada coração.



Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Poema Reeditado.

Imagem:Do Google.



20 comentários:

  1. Na verdade não basta ter razão

    para tão belo

    ResponderExcluir
  2. O que é interessante no teu poema é que esse canto profundo é muito humano, feito de uma melodia que pode ser alegre ou triste, sempre diferente, quiçá na contradição, sempre no quase nunca na perfeição, porque o humano nunca poderia ser perfeito.
    Mas sem grande alarido, sem fogo de vista, sem exagero. Com paz.
    Muito bonito. E que belo piano lá em cima, também.
    xx

    ResponderExcluir
  3. Um poema que canta a paz, a serenidade, um mundo em busca da perfeição.
    Creio que a força do canto dos poetas, poderá conseguir esse feito...pois é a voz do coração aos berros...
    Belo demais querida Suzete!

    Beijinho meu...:)

    ResponderExcluir
  4. Perfeito, perfeito é o teu sentir, estando (quase) sempre em proporção inversa ao imperfeito mundo em que temos que nos mover e adaptar.
    Resta o sonho, poesia palavra, palavra poema desbravada nessa trapaça que nos vendem como vida...
    Por isso, se me permites, acompanho o teu belíssimo canto ...

    BJOS, querida Suzete :)

    ResponderExcluir
  5. Oi Su!

    Lindo,lindo!!

    Um poema ímpar de beleza que ecoa a paz num canto profundo

    da alma,amiga querida.

    Vou com esta paz dentro de mim...

    Grata!

    Beijos no coração.

    Nara.

    ResponderExcluir
  6. um canto profundo que é um estado de alma...

    tão belo canto...

    :)

    ResponderExcluir
  7. O teu canto, para além de profundo, é magnífico.
    Gostei muito deste poema.
    Um beijo, querida amiga Suzete.

    ResponderExcluir
  8. E canta bonito e com ritmo, Suzete.

    Adorei!

    Beijinhos.

    ResponderExcluir
  9. O verso é profundo quando canta
    O mundo é ausente quando se esconde

    Entre-espaços, Nós

    Bjo

    ResponderExcluir
  10. Eu também sonho, Suzete, com um mundo onde a violência seja desnecessária, e a paz esteja em todos os corações, assim como no teu belo poema. Meu beijo, e uma semana de luz.

    ResponderExcluir
  11. Oi oi Suzete,lindíssimo que ficou este teu poema!! Super adorei e me encantei com tuas palavrinhas perfeitas!! Quero desejar-te um excelente mês de fevereiro,tudo de bom para ti!! Muitos beijinhos,fica com deus e até breve!! http://musiquinhasdajoaninha.blogspot.pt

    ResponderExcluir
  12. Suzete, passei de novo aqui.
    Para te reler e para te desejar um bom resto de domingo e uma boa semana.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  13. Respira-se, neste canto profundo, a harmonia que desejamos. O desejo de perfeição é vital no teu verso.
    Adorei passar por aqui, querida poetisa.
    Beijinho.

    ResponderExcluir
  14. O seu canto me pareceu uma linda oração, e a ela só posso somar minha voz e terminar com um "AMEM."
    Beijão Suzete.<3

    ResponderExcluir
  15. Um belo canto profundo pela paz num mundo imperfeito, às fraquezas do homem sujeito, que nos emociona e que nunca está ao nosso jeito.
    Um abraço

    ResponderExcluir
  16. Um canto de paz
    Feito de translúcidas aguas
    Que ecoam
    Que o mundo mude.

    Gostei do poema reeditado,
    Mas também gosto muito do outro.

    Beijinho

    ResponderExcluir

Este é um espaço importante para você deixar inscrito:

A sua presença,

O seu sentir,

A sua leitura,

A sua palavra.

Grata por compartilhar este momento de leitura aqui!

Abraço de Paz!

Suzete Brainer.