Talvez seja melhor
Andar de olhos fechados,
Ampliando o meu sentir.
Os sons são tão agradáveis dançando
no silêncio,
O mar em suave melodia ou
No efervescente tango,
Arrebata-me para uma unidade cósmica.
O rodopio do vento nos meus cabelos,
Libertando pensamentos oníricos.
Preciso abrir os olhos,
Pois o azul do céu da minha cidade
Tem o mais belo infinito do mundo...
Entre o abrir e fechar dos meus
olhos,
O colorido do mundo prevalece
Sobre a dura realidade dos homens,
Na plena suavidade bela
Da natureza.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Jim Warren.
De olhos fechados olhamos para dentro de nós sem esquecer o mundo, não deixando que nos percamos nele mas entrando em sintonia com ele, captando as melodias que nos passam despercebidas quando o nosso olhar se distrai com o ruído dos dias.O som do mar, do vento, o sonho que nos chega claro e límpido nesse encontro cósmico.
ResponderExcluirAo abrir os olhos, mesmo que fiquemos novamente distraídos , sabemos que o cenário de encanto "prevalece" e permanece para além de todas as circunstâncias que nos levam a fechar os olhos. A beleza da natureza existe e persiste independentemente do nosso "piscar de olhos", e isso é reconfortante, apesar de tudo.
Um poema belíssimo, Suzete! Adorei!
xx
A Natureza tem esse poder de suplantar os sentimentos dos homens.
ResponderExcluirDiante dela tudo se harmoniza ,
deixo abraços
Fechar os olhos e sonhar acordado, sentindo e ouvido a natureza em andamento é um dos melhores exercícios do viver. Meu beijo.
ResponderExcluirExcelente poema...
ResponderExcluirCumprimentos
Anseios, olhares que desenham, odores que tatuam...
ResponderExcluirBeijo :)
Há momentos em que devemos fechar os olhos (para sentir, por exemplo) e outros em que os devemos abrir (para ver...).
ResponderExcluirBelo poema , gostei imenso.
Boa semana, querida amiga Suzete.
Beijo.
Da mesma forma, que podemos estar sozinhos no meio da multidão, também de olhos fechados, podemos percorrer um infinito ainda mais belo, rebuscando alimento para a alma.
ResponderExcluirO nosso infinito, imaginário e particular!
JINHO
http://diogo-mar.blogspot.com/
fechar os olhos por vezes faz-nos "ver" melhor....
ResponderExcluire o azul é tão belo!
:)
Minha querida Suzete!
ResponderExcluirO que importa é sentir, sentir a vida em plenitude. Muitas vezes sentimos essa necessidade de fechar os olhos, ou melhor, virar o olhar para dentro de nós. E no silêncio do nosso olhar, tomamos a percepção dessa beleza incomensurável que é a vida...
Fico sempre fascinada, com a beleza da tua escrita e dos teus sentimentos mais sublimes...só a tua enorme sensibilidade te pode permitir fechar os olhos e observar com o coração as estrelas que brilham no céu.
Beijinho do tamanho do mundo com muito carinho!
O mar, sempre como pano de fundo dos sentimentos!
ResponderExcluirOlá !
ResponderExcluirTodo o poema que fala do mar...da sua dança e da sua musicalidade...fico presa e encantada. Um poema cheio de sentimentos belos! Parabéns! Um abraço.
Entre o fechar e o abrir, acontece o sonho...
ResponderExcluirUm poema quase dicotómico, duas partes do mesmo ser. O fechamento para aperfeiçoar ou acentuar o sentir. O abrir para reter o que levamos para dentro...
Adorei este piscar de olhos, um título bem original e perfeito.
Bjo, querida Suzete. :)
Gostei de reler o teu maravilhoso poema.
ResponderExcluirTem um bom fim-de-semana, querida amiga Suzete.
Beijo.
Nem sempre o que vimos é beleza
ResponderExcluirAntes imaginar
Antes ser Céu
Em puro silêncio, onde nascem as flores…
Beijinho