Ventos de agosto,
Este som com a canção
Do dia que permanece noite,
Este som com a canção
Do dia que permanece noite,
Preenchendo os
labirintos da minha alma.
Sinto-te como uma
flauta doce,
Percorrendo memórias,
Acordando fantasmas
silenciosos
Para uma dança regida
Pelo vento libertador,
Registrado pela lua
Refletida de mar...
Ventos de agosto,
Que me suspende
De ar renovado
De sonhos.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados).
Imagem: Obra de Lauri Blank.
[... e que não tenha ato para a tristeza no espetáculo do dia]
ResponderExcluirbeij0
Que belo poema, Suzete, acompanhado por uma imagem adequada! Meu beijo.
ResponderExcluirE a flauta doce promove essa leveza, essa beleza! abraços
ResponderExcluirO vento invade todos os recantos e consegue penetrar até na alma, faz dançar os cabelos e não deixa adormecer a pele. Liberta memórias e desfaz o silêncio tantas vezes em forma de assobio. Neste caso de flauta. O vento leva e traz, ajuda a reciclar memórias.
ResponderExcluirMuito curioso, querida Suzete. Vivo em Lagos, no Algarve, que é uma cidade muito, muito ventosa...Agosto então, nem se fala! Geralmente muito calor, já que por aqui é Verão, mas ao ler este teu poema até senti como se esse vento de Agosto (Inverno), fosse o vento de todos os Agostos daqui.
Gostei muito da serenidade e beleza do poema, até porque geralmente embirro com tanto vento!...:-))
Boa semana para ti, minha irmã da poesia :-)
xx
sonhos musicais, que perdurem sempre em ti...
ResponderExcluir:)
Tiveste bons ventos para te inspirar neste poema.
ResponderExcluirDo qual gostei imenso, é magnífico.
Suzete tem um bom resto de semana.
Beijo.
Vento que traz um sorriso nas suas asas.
ResponderExcluirbj
Agosto chegou trazendo ventanias_ ventos bons que balança árvores e cabelos.
ResponderExcluirBelo poema Suzete.
deixo os abraços
São sempre benfazejos os ventos que me trazem ao teu recanto poético. Um recanto onde apetece dançar - já que é o vento de Agosto a reger.
ResponderExcluirAs saudades que eu tinha!
Beijinhos, querida amiga.
Não conheço os ventos de Agosto no hemisfério sul, mas em Portugal, se não fossem esses ventos morreríamos de calor...
ResponderExcluirBelo poema, gostei muito.
Suzete, tem um bom fim de semana.
Beijo.
O piano para mim baste.
ResponderExcluirÉ melodia celestial e instrumento da minha eleição.
Beijinhos
Por cá, os ventos de agosto são brisas bem apetecidas...
ResponderExcluirO poema: gosto muito da semântica do vento e da brisa na poesia. É um meio de transporte privilegiado para elevar os nossos sentires, para os levar até ao seu destino, para versejar no seu tépido som. É música, dança, recolhimento...
De tudo isto "fala" o teu poema, querida Suzete. Belo!
BJO, querida amiga :)
Essa canção do vento reaviva os sentidos, penetrando no íntimo. Os dias mais escuros, embora com tardes de céu avermelhado, proporcionam reflexões. É tempo de folhas caídas, de árvores desnudadas, à espera da renovação. Afasta-se o vento, a passos largos, para que também nós possamos nos tornar primaveras.
ResponderExcluirVocê foi de uma gentileza ímpar retribuindo minha visita. Obrigada. Aqui, encontrei canções em versos e me encantei. Bjs.