domingo, 3 de agosto de 2014

Ventos de Agosto








Ventos de agosto,

Este som com a canção

Do dia que permanece noite, 

Preenchendo os labirintos da minha alma.

Sinto-te como uma flauta doce,

Percorrendo memórias,

Acordando fantasmas silenciosos

Para uma dança regida

Pelo vento libertador,

Registrado pela lua

Refletida de mar...


Ventos de agosto,

Que me suspende

De ar renovado

De sonhos.



Suzete Brainer (Direitos autorais registrados).

Imagem: Obra de Lauri Blank.



13 comentários:

  1. [... e que não tenha ato para a tristeza no espetáculo do dia]

    beij0

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  2. Que belo poema, Suzete, acompanhado por uma imagem adequada! Meu beijo.

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  3. E a flauta doce promove essa leveza, essa beleza! abraços

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  4. O vento invade todos os recantos e consegue penetrar até na alma, faz dançar os cabelos e não deixa adormecer a pele. Liberta memórias e desfaz o silêncio tantas vezes em forma de assobio. Neste caso de flauta. O vento leva e traz, ajuda a reciclar memórias.
    Muito curioso, querida Suzete. Vivo em Lagos, no Algarve, que é uma cidade muito, muito ventosa...Agosto então, nem se fala! Geralmente muito calor, já que por aqui é Verão, mas ao ler este teu poema até senti como se esse vento de Agosto (Inverno), fosse o vento de todos os Agostos daqui.
    Gostei muito da serenidade e beleza do poema, até porque geralmente embirro com tanto vento!...:-))
    Boa semana para ti, minha irmã da poesia :-)
    xx

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  5. Tiveste bons ventos para te inspirar neste poema.
    Do qual gostei imenso, é magnífico.
    Suzete tem um bom resto de semana.
    Beijo.

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  6. Vento que traz um sorriso nas suas asas.
    bj

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  7. Agosto chegou trazendo ventanias_ ventos bons que balança árvores e cabelos.
    Belo poema Suzete.
    deixo os abraços

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  8. São sempre benfazejos os ventos que me trazem ao teu recanto poético. Um recanto onde apetece dançar - já que é o vento de Agosto a reger.
    As saudades que eu tinha!
    Beijinhos, querida amiga.

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  9. Não conheço os ventos de Agosto no hemisfério sul, mas em Portugal, se não fossem esses ventos morreríamos de calor...
    Belo poema, gostei muito.
    Suzete, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  10. O piano para mim baste.

    É melodia celestial e instrumento da minha eleição.

    Beijinhos

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  11. Por cá, os ventos de agosto são brisas bem apetecidas...
    O poema: gosto muito da semântica do vento e da brisa na poesia. É um meio de transporte privilegiado para elevar os nossos sentires, para os levar até ao seu destino, para versejar no seu tépido som. É música, dança, recolhimento...
    De tudo isto "fala" o teu poema, querida Suzete. Belo!
    BJO, querida amiga :)

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  12. Essa canção do vento reaviva os sentidos, penetrando no íntimo. Os dias mais escuros, embora com tardes de céu avermelhado, proporcionam reflexões. É tempo de folhas caídas, de árvores desnudadas, à espera da renovação. Afasta-se o vento, a passos largos, para que também nós possamos nos tornar primaveras.
    Você foi de uma gentileza ímpar retribuindo minha visita. Obrigada. Aqui, encontrei canções em versos e me encantei. Bjs.

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