Tu dizes que algumas
palavras
Pesam como
Uma bomba que explode,
Que o silêncio pode ter
Uma melodia doce
A espalhar sossego
E ficar dentro (na
alma)
Em som de paz.
Eu gosto de alcançar a
paz
Que percorre o mar.
Nele encontro o universo
sossegado
Que mora em mim.
Às vezes quando estou
fora e
O barulho pesa com
As coisas
insignificantes,
Mergulho veloz mente
Para o (meu)
infinito...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Lauri Blank.
Mas, por vezes, existem silêncios bem gritantes que incomodam muito mais que as palavras pesadas, como as bombas que explodem. Há outros silêncios - aqueles que nos refugiamos, bem no nosso intimo, para construirmos a paz que desejamos ter, principalmente, quando não somos compreendidos quanto desejaríamos.
ResponderExcluirComo sempre, um poema com forma e substancia.
Bjos
As palavras podem ser muito ou pouco, tudo ou nada, e podem explodir apenas como ruído. Mas é sempre no silêncio que se percorrem os caminhos da paz, esses caminhos dentro de nós feitos de sílabas adormecidas, para que às vezes possamos simplesmente ser sem pensar. E é sempre sem pensar que o infinito se dá.
ResponderExcluirAdorei "Mergulho veloz mente".
A tua poesia é um bálsamo de perene suavidade.
Boa semana, minha querida!
xx
Valorizo palavras, assim como o silêncio. Em ambos encontro fundamentos de dor e também de paz. Há palavras poderosas, proferidas em momentos especiais, com a grandeza de provocar alegria. E silêncios doídos, que desejamos fossem quebrados por um breve ruído. Mas quando a insignificância machuca além dos ouvidos, é no rápido caminhar para o interior de nosso ser, no silêncio que ele nos pode trazer, que encontramos a almejada paz. Valorosos versos. Bjs.
ResponderExcluirInfinitos tão perto
ResponderExcluirque nem lhes podemos tocar
Obrigado pelos seus amáveis votos em relação ao meu novo livro.
ResponderExcluirBem haja!
sim há palavras que tem o efeito de uma bomba....
ResponderExcluirbejinho
:)
Assim assim Suzete as palavras se apresentam com várias perfomances nos nossos sentidos- e nossas defesas podem ser a imaginação ,
ResponderExcluirBonito amiga
O som do silêncio e de certas palavras pode ensurdecer.
ResponderExcluirbeijo
Algumas palavras, sim, pesam como bombas. Mas silêncios semelhantes.
ResponderExcluirNo fundo, quando as palavras são de sensibilidade, e os silêncios transmitem 'comuhão', tudo fica perfeito. Tal como seu poema.
Lindo fim-de-semana !
Beijinho
Mais um final de semana.
ResponderExcluirNesse postei um pouco de mim
para você começar a me entender .
E quem sabe você também a partir
de hoje me veja com mais amor.
Uma vez por semana minha postagem
vai falar sobre mim.
È necessário falar um pouco de mim,
e acima de tudo acreditar na presença de
Deus na sua vida,
quando os caminhos se confundem é necessário voltar,
começar a vida tudo de novo independente da nossa idade.
Que , Deus te cubra de benção
principalmente de onde tudo parou.
Um abençoado final de semana.
Aceite o carinho que hoje te dou
beijos na sua alma linda.
E muita paz no seu coração ,
Evanir..
Entre chegadas e partidas, uns segundos para deixar um grande abraço.
ResponderExcluirEstou com uma espécie de Foto-Blog,porque o tempo não dá para mais.
Tinha que vir matar saudades.
:X D
http://acontarvindodoceu.blogspot.pt
Vale a pena esse mergulho para alcançar a paz que percorre o mar. Gostei do poema. Meu beijo.
ResponderExcluirA gestão do silêncio pode ser uma arte de comunicação.
ResponderExcluirUm abraço,
Jorge
Querida amiga: gostei imenso da mensagem do poema, sobretudo pela estrutura original com que a colocaste no poema. Tanto o silêncio como muitas palavras podem provocar danos na alma. Como tenho sempre cuidado com as palavras, é raro que alguém me afete através delas; se determinados silêncios me são pesados, há que ultrapassar esse estado. Assim, concordo contigo: preciso dos meus silêncios, da minha introspeção; se não tiver o mar, tenho o infinito do céu e da mina alma... Muito adequada a estrutura "veloz mente"...
ResponderExcluirSe aqui venho é porque adoro ler-te!
BJO :)