Não te pertenço
Tudo em mim
Fica:
Voz
Idéias
Certezas
Caminhos.
Vou além
Nas minhas asas
Clarear
Os pontos cinzentos
E num alento
Me recolho
Me desfaço
Mas, Sou Eu
Sempre serei...
No meu espaço
De erros e acertos
Me completo
Sem pressa
Sem desespero.
Não sou o meu espelho;
Tudo em mim
Caminha
Naturalmente,
As minhas ondas de pensamento
Voltam para o oceano
Da minha alma.
Silencio
As ordens
E escuto o meu coração
Marcando os compassos
Dos meus dias.
As minhas mãos são livres;
Uma liberdade
Sem preço.
Suzete Brainer (direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Lidia Wylangowska.
O poema torna clara a ideia de que fazer versos é a consequência de um coração livre.Que todas as coisas prossigam,naturalmente Suzete
ResponderExcluir_ e que a semana lhe seja generosa,
um abraço
Suzete, caminhar sem pressa, entre acertos e erros, é a forma natural de se viver, aquela que não coloca excessivas culpas nas costas, com cobranças inoportunas. O coração é luz e marca os devidos compassos. As mãos libertas desenham, em palavras, o sentir, que por todos os lados caminha, sem aprisionar a sabedoria.
ResponderExcluirEssa foi minha leitura de seus lindos e bem construídos versos. Grande beijo!
ninguém é de ninguém
ResponderExcluirmesmo quando se ama alguém
diz uma canção portuguesa
belo poema
boa semana.
beijo
:)
Silêncio...é tempo de poesia.
ResponderExcluirbj
somos os passos que damos e os amores que colhemos...
ResponderExcluirbelo. teu poema.
beijo
Uma viagem do e pelo interior do eu, fazendo, a par, uma incursão pelas coisas que são vida. Tudo é assimilado e adequado conforme o sentir do coração, aprisionando a alma o essencial. E esta liberdade (só sentida por almas depuradas), de facto, não tem preço.
ResponderExcluirMais uma belíssima criação poética, saída do teu sensível e arguto olhar.
BJO, querida Suzete :)