Partículas voam
Atraídas pelo abismo
Na dança de sombra e
luz.
O som não refletido
Pela música do silêncio,
Compõe a jornada de
ondas de pensamento
A soletrar o eco da alma.
Um caminho por dentro
Sedimenta
Um vazio a cobrir
montanhas...
Nesta nebulosa paisagem
O infinito
Vestido de azul
Sopra
A simplicidade dos
dias...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Karol Bak.
Pareceu-me que se voltou para instantes de reflexão, particularmente dedicados ao que vem do interior, à voz da alma, que só o coração escuta. A sombra e a luz se alternam. "O infinito vestido de azul" me simbolizou luz, a afastar qualquer nebulosidade. Uma colocação de grande beleza, que nos leva a divagar. Tenha uma linda semana. Bjs.
ResponderExcluirBelo poema...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos
Belo poema...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos
"soletrar o eco da alma..."
ResponderExcluire vibrar nesse sopro.
muito belo. teu poema.
beijo
é preciso acordar o silêncio....
ResponderExcluir:)
Quando a sinuosidade dos caminhos da vida se torna opressiva, só palmilhando o caminho da interioridade se consegue voltar a caminhar à tona, redirecionando o nosso olhar para captar a beleza que se havia escondido. E regressa a confiança e a esperança...
ResponderExcluirSempre bela e talentosa a tua construção poética.
Bjo, querida Suzete :)
A 'simplicidade dos dias' inspira e veste-o de todas as cores.
ResponderExcluirLindo Suzete
bom sábado
Sopro-te e voo
ResponderExcluirUm vazio refletido da luz da alma a soletrar
ResponderExcluiros dias ecoando a simplicidade de Ser...
O título, o poema como todo e a imagem numa
beleza magistral da sua poética de sempre, Suzete!
Felipe (seu fã).
Gostei muito... Escorre fluído e belo...
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