Pequenos passos...
No jarro,
as rosas colhidas
aguardavam o olhar
das sementes brotadas
de espanto.
Poucas palavras...
Na sala,
o vazio decorava o
espectro
fantasma da ausência.
Perenes silêncios...
No esquecimento,
a memória desligava a
gravação
a curto prazo.
Restava a luz se despedindo,
pontuando as sombras
num canto,
isoladas numa esquina
qualquer,
mera paisagem!...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Queridos:
Desejo um feliz natal com harmonia, paz, amor e
a preciosidade da vida a cada instante no agora
do amor em expressão viva!...
Beijos e Abraço de Paz!
Desejo um feliz natal com harmonia, paz, amor e
a preciosidade da vida a cada instante no agora
do amor em expressão viva!...
Beijos e Abraço de Paz!
A dor da solidão tão intensamente retratada.
ResponderExcluirLindíssimo poema
Beijinhos
Maria
Que poema magistral, de uma profundidade enigmática
ResponderExcluire ao mesmo tempo um ímã a nos impulsionar a reler,
reler e cada releitura uma emoção colhida, um
silêncio entendido, uma lucidez alcançada e uma
sensação que a tua sabedoria esculpiu este poema
no grau máximo da perfeição...
É uma dádiva contactar com a tua arte poética,
a tua inspiração sublime, querida Su!!
Esta música adoro, é a expressão sonora
para o poema...
Beijinhos e abraço de paz desta tua irmã de alma.
Nara.
Ps:Este poema é daqueles que o Felipe se encanta...
Eis aqui uma "verdade" assumida pelo eu, ou de um saber já feito, já reconhecido, já sabido, que caberia talvez num único verso, mas poeta intensifica a "dor" ou a ausência, ou a falta, preenchendo-o com outros versos ou não propriamente para intensificar, retifico, mas para alargar o seu conhecimento, por assim dizer explicitando "a razão do poema" ou a progressão da ausência nos objetos, no espaço.
ResponderExcluirBelíssimo, Suzete.
Uma linear expressão da ausência como "mera paisagem" estática e silenciosa. Como uma recta opressão. Apesar das rosas colhidas, é o ostensivo vazio que se sobrepõe sobre os ombros de uma luz que se despede.
ResponderExcluirMuito belo, como sempre, Suzete.
xx
Belos relâmpagos
ResponderExcluirpessente-se um certo desamparo nessa "luz se despedindo..."
ResponderExcluirmas também as paisagens se renovam, sobretudo, quando se guardam, como é o caso do poema, as "rosas colhidas"...
vibrante paleta de emoções, tão belo poema.
beijo
Que bonito que é ver uma paisagem assim!! Adorei as tuas palavras e o teu texto!! Bom fim-de-semana e santas festas natalícias para ti!! http://cenasemaiscenas29.blogspot.pt
ResponderExcluirBelo poema...Espectacular.....
ResponderExcluirVotos de Boas Festas....
Cumprimentos
Belo poema...Espectacular.....
ResponderExcluirVotos de Boas Festas....
Cumprimentos
Olá Suzete.
ResponderExcluirParabéns pelo seu "Mera Paisagem", um belo poema.
Já estou desejando a vocêm um bom final de semana.
Abraços.
"Pequenos passos ...
ResponderExcluirPoucas palavras ...
Perenes silêncios .. "
Suzete, tudo está aí, com versos sublimes. Quando até a luz se despede, já se pode fechar as portas para um capítulo da vida, menos para a dor. Escolheu uma linda música.
Desejo-lhe um iluminado Natal, ao lado dos que lhe são queridos. E que 2016 a abrace com as cores da alegria, da paz, da esperança...
Grande beijo!
Magnifica inspiração, Suzete. Nada escapa ao olhar treinado do poeta. O acontecimento mais fortuito, o fato mais banal, viram espetáculo, ganham o status de coisa palpável, certas desimportâncias que fogem ao censo comum. Ótima poesia, abraços.
ResponderExcluirBrilhante, Suzete.
ResponderExcluir'Mera Paisagem' que retrata sentimentos desalentadores, de dor, ausência e despedida. Contudo, o olhar das rosas colhidas também denota esperança, renascer.
Linda música.
Feliz Natal para você e familiares, com muito amor, paz e bençãos.
Maravilhoso 2016, recheado de sucesso e lindas inspirações.
Beijo.
(...) Na sala,
ResponderExcluiro vazio decorava o espectro
fantasma da ausência.
Dolorido, mas belo!
Feliz Natal pra você e sua família.
Grande abraço.
Uma natureza morta(?).
ResponderExcluirMas o poema é excelente, gostei imenso.
Suzete, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
E um NATAL MUITO FELIZ, extensivo aos que te são mais queridos.
Beijo.
Também aqui ao seu espaço, venho desejar-lhe um Santo Natal, com tranquilidade e paz...
ResponderExcluirUm beijinho amigo
Volto, Suzete, para desejar a você e a seus familiares um feliz Natal de um ano de 2016 com saúde, amor e paz.
ResponderExcluirAbraços.
Sentir, na sua plenitude, implica o que se vislumbra e, sempre, as ausências. Porque o caminho, para ser pleno, tem que ser em modo infinito, enquanto tentamos colmatar as ausências. De tudo ou de nada.
ResponderExcluirUm beijinho e... um Feliz Natal! :)
Sentir, na sua plenitude, implica o que se vislumbra e, sempre, as ausências. Porque o caminho, para ser pleno, tem que ser em modo infinito, enquanto tentamos colmatar as ausências. De tudo ou de nada.
ResponderExcluirUm beijinho e... um Feliz Natal! :)
A paisagem existe neste seu belo poema.
ResponderExcluirDesejo-lhe também um Natal cheio de conforto e um Ano Novo com muita Saúde, Paz e Amor.
Beijo.
Suzete , a dor da ausência num belíssimo poema . Obrigada pela partilha , sempre . Agradeço seus votos e os retribuo . Um abençoado Natal e um 2016 , com saúde , alegria , esperança e muita poesia . Beijos
ResponderExcluirAs flores presentes
ResponderExcluiras flores ausentes
mas sempre um inevitável
perfume a transbordar
de forma inexplicável
dos vazios da casa
auriculoventriculada...
Há sapatinho? Então, cheio de muito carinho!
Bj
Contemplação em vários patamares como uma câmara de filmar a lembrar-me um filme de autor (dito alternativo, pois só um olhar muito especial o entende). Elementos inertes e ausência de sons: contudo, o olhar sensível ocupa todo o espaço; talvez fosse necessário para que o ausente estivesse presente...
ResponderExcluirBela construção poética, Suzete. Gostei muito de ouvir esta banda. Ouvia tanto!
Um ótima quadra natalícia, querida
BJOS :)
Retribuo com carinho votos de Feliz Natal, querida Suzete.
ResponderExcluirTeu poema de ausência transparece desalento. A caminhada implica, sempre, ausências. Que ferem a alma.
A música de Deep Purple (já tinha alguma saudade de ouvir. Adoro When A Blind Man Cries...) complementa tão bem as palavras que te inspiram.
Paz, Serenidade, Amor, sempre! Hoje a noite é de Lua Cheia. Levanta teus desejos mais profundos.
Beijinhos
Retribuo com carinho votos de Feliz Natal, querida Suzete.
ResponderExcluirTeu poema de ausência transparece desalento. A caminhada implica, sempre, ausências. Que ferem a alma.
A música de Deep Purple (já tinha alguma saudade de ouvir. Adoro When A Blind Man Cries...) complementa tão bem as palavras que te inspiram.
Paz, Serenidade, Amor, sempre! Hoje a noite é de Lua Cheia. Levanta teus desejos mais profundos.
Beijinhos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVim deixar meus votos de Feliz Natal e agradecer a presença no meu espaço.
ResponderExcluirUm poema triste sobre ausência(s). Momentos que marcam a vida de algum sofrimento.
Deep Purple, uma linda e melancólica escolha musical.
Paz, Saúde, mais Amor.
Um beijo
Tive que remover comentário que saiu em duplicado :-)
ResponderExcluirTive que remover comentário que saiu em duplicado :-)
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