Ela passeava pelos campos de margarida. Longe, o sol se despedindo
com o brilho de quem ama, assentou nos seus cabelos, cristalizando o dourado em
subtons de paixão e desejo de entrega.
Ela rodopiou nua por dentro, esta nudez libertadora, com a
pureza de pensamentos; surgindo, nascendo e crescendo na onda de amor que não
se cala. Até o silêncio é música sem escala, que se fez vento à noite, no qual
todas as janelas se abrem para sua imensidão.
Ela aprecia o vento lhe envolvendo e, sem voz e sem
pensamento, deixa ele ser seu dono...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Lauri Blank
os olhos
ResponderExcluirderramam
pela
margem
[ f e l i z ]
bom domingo...
Que dizer?
ResponderExcluirSublime, minha amiga.
Um beijinho :)
Que dizer?
ResponderExcluirSublime, minha amiga.
Um beijinho :)
apenas o absoluto domínio da Palavra pode levar tão longe a expressividade da linguagem escrita. fulgurante texto.
ResponderExcluirque o silêncio (te) seja música. sempre
... e o vento, tão libertador, dite as regras.
dizer que gostei é pouco. mas não quero banalizar o texto com adjectivos.
belíssima partilha.
grato, minha Amiga
Etereal!
ResponderExcluirJá tem um tempinho que tenho apreciado o silêncio, pois que ele nos permite uma profunda cumplicidade com infinito.
Infinito esse, tão bem traduzido por você.
Lindo demais minha Amiga, parabéns!
Um beijo de alma para alma, desejando que a tua semana seja leve e doce.
"Até o silêncio é música sem escala". Tão belo! Só as palavras sabem dizer o silêncio...
ResponderExcluirGostei de voltar a ouvir Janis Japlin tão ao seu estilo...
Um beijo.
Boa tarde Suzete.
ResponderExcluirQue belo poema, o vento de encontro ao corpo e o silencio como testemunha é algo inusitado e muito belo, a sensação de liberdade total. Uma linda semana querida amiga. Enorme abraço.
Como é bom divagar sentindo o vento nos envolver.
ResponderExcluirMaravilhoso poema.
Beijinhos
Maria
Oi Suzete!
ResponderExcluirAlgumas vezes só me sinto de energia renovada, se consigo ficar em silêncio por um tempo.
Bom quando conseguimos conectar com a natureza e deixamos ela nos libertar de algumas amarras.
Um abraço,
Sônia.
Linda essa prosa poética, terna, delicada, sentimentos á flor da pele. Quanto ao silêncio, só ele permite uma olhada pra dentro, uma reflexão mais profunda, na certeza que estamos num olho-a-olho, nada para elevar no momento, para distrair, para embalar sentimentos. É o silêncio que permite um encontro conosco. Por isso adoro o silêncio, preciso dele.
ResponderExcluirBelo, querida amiga!
Beijo!
Belo poema...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos
Isso é um poema ou um quadro, uma pintura escrita. Linda, Suzete. Beijos!
ResponderExcluirum poema em que a liberdade está presente
ResponderExcluirmesmo que o vento
ai o vento
também seja um personagem
beijinho
:)
Adorei tudo , amiga . Imagem , texto e música . Fico muito feliz que partilhe o belo conosco . Beijos
ResponderExcluirParabéns minha amiga, pelo seu excelente poema em prosa (“O Vento Música”), com sua bela mensagem de amor. E também pelo vídeo de Janis Joplin, com “Summertime”, música inequecível.
ResponderExcluirAbraço, Suzete.
Por dentro!
ResponderExcluirPor dentro é que tudo começa
e tudo acaba
e esse vento se que falas
é que forma a vaga
É um privilégio ler-te.
Bj.
de que falas.
ResponderExcluirE há lá maior leveza do que partir no e com vento!
ResponderExcluirTambém me afagaram os sopros poéticos que deixaste!
Sempre em alto voo, Suzete!
BJO :)
(Como sabes não me é fácil seguir, com assiduidade, as postagens, sobretudo quando exigem de mim tempo para comentar à altura da sua qualidade... Mas venho...)
Ah, gosto sempre muito das pinturas que escolhes. Obg pela descoberta que fiz da Lauri Blank; fiquei fã!
Os sonhos também são realidades
ResponderExcluirOs sonhos também são realidades
ResponderExcluirLindo, Bjbj Lisette.
ResponderExcluir