De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
terça-feira, 8 de novembro de 2016
O Olhar do Espelho
O espelho que
há em mim
silencia
todos os reflexos
aparentes
Toca a música
da minha permanência
na pele da alma
Como uma harpa
cada nota
numa ressonância
que atinge
a escala do som
O meu olhar
toca no espelho
o sentir pleno
da viagem
da passagem
que é a vida!
Suzete Brainer ( Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Vicente Romero Redondo.
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audível aos outros...
ResponderExcluira alma, essa definição do ser.
somos pequeninas estrelas na vastidão do cosmos...e brilhamos.
Para além do espelho, o brilho das estrelas, do luar e a leveza de quem tem a certeza dessa passagem, que é a vida. E como é bom descobrir diante do espelho a música que vem dessa fonte..
ResponderExcluirAbraço afetuoso, Suzete!
O teu espelho reflecte a verdade do que és, e fizeste-o tão bem nesta poesia luminosa!
ResponderExcluirmas...
O espelho também tem olhos
(que nos confrontam)
com mentira ou verdade
que há no olhar.
Beijo.
o espelho que reflecte
ResponderExcluirpedaços de vida
muito belo
beijinhos
:)
Suzete , agradeço em primeiro lugar a sua visita e comentário no meu blogue que retribuo com prazer.
ResponderExcluirParabéns também por este belo poema que reflecte a sua alma e a sua sensibilidade.
Um beijinho
Uma poesia encantadora Suzete onde deixas refletir no espelho as nuances ímpares da vida. Parabéns amiga
ResponderExcluirBeijos
Um belo poema!
ResponderExcluirbeijinho
O toque palpável, o toque sonoro,...provocando uma troca, um contato, uma reflexão diante do reflexo...gostei! *beijos, Suzete*
ResponderExcluirHá espelhos que não mentem
ResponderExcluirBj
Um espelho que reflete a vida.
ResponderExcluirMaravilhoso poema.
Beijinhos
Maria
Um texto reflectindo... puro talento e sensibilidade...
ResponderExcluirSempre um privilégio imenso, apreciar seus trabalhos, Suzete!
Um texto que se lê e aprecia, como uma carícia...
Adorei! Beijinhos!
Ana
Hoje, começo pela imagem: adoro! Tanto que já a usei num escrito meu.
ResponderExcluirEste poema é comunhão, o estado zen de quem está leve e despido do que não é essencial.
Muito belo!
Bjo na tua alma, Suzete :)