É de veludo a minha
pele
a brotar as palavras
que me cabem e
livremente tocam os significados
livremente tocam os significados
irreverentes do meu
olhar.
O meu livro
sem páginas
cria asas
no meu pensamento,
sobrevoando
no reconhecimento
a medida
da luz.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Alexandrina karadjova.
Palavras lindas e doces!!
ResponderExcluirBeijinhos
O fascínio de ter asas, minha Amiga, para voar até um lugar sem sombras...
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Desejo que a vida te sorria sempre de forma a que o livro da tua vida seja cheio de paz e muita saúde!! Maravilhoso final de mês de Outubro para ti!!
ResponderExcluirGanhas asas quando falas, Suzete, quando te fazes poesia
ResponderExcluirÉ da pele, sim, que as palavras brotam,
frias cortantes como gelo
ou tórricas a arredondar arestas
entre a noite e o dia:
o dia se faz noite e
a noite se faz dia.
Bj.
Que continues irreverente e excessiva. A poesia não habita lugares comuns.
ResponderExcluirAdoro ler-te, já sabes.
Beijinho.
Maravilhoso post!
ResponderExcluirAs páginas podem ser demasiado aprisionadoras, o livro escreve-se de modo desalinhado dia após dia por um alma livre.
Aprecio imenso a sua arte e sensibilidade, Suzete!
Um enorme beijinho
As palavras, tirando-as em ímpeto, peças medidas no encaixe perfeito para compor as asas do sonho. Voar, voar nas asas da poesia...
ResponderExcluirBeijos, minha querida amiga!
Maravilhoso... pousar nas suas palavras, e levantar voo nas asas da sua sensibilidade!...
ResponderExcluirAdorei cada palavra... tal como o vídeo... que me tocou particularmente!... Tive um rouxinol do Japão, durante 20 anos! Ofereceram-mo num dia de Natal... e morreu num dia de Natal...
Beijinhos
Ana
Gostei muito do seu poema, breve, mas profundo!
ResponderExcluirbeijinho
Poema à tua medida...
ResponderExcluirMais uma excelência poética do teu eu, da tua essência.
Bj, amiga