terça-feira, 20 de maio de 2014

Breve Noturno de Maio




Sakura




Maio nesta brisa suave e ondulada,

Fico nas gotículas de chuva

Tocando o mar no renascimento das ondas gigantes,

Assustando a rotina cinza.


O vento de maio anuncia delicadamente

A mudança de clima.

Mesmo que o calor não desista

Do seu papel principal,

Maio canta um breve noturno de sossego.




Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)


Imagem: Obra de Keith Mallett.



20 comentários:


  1. (..)porque o coração, e ainda mais o da mulher que é ela toda, representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe que maravilhas ou que monstros vão surgir desses limbos.

    Jose de Alencar

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  2. Maio é mesmo um mês especial. Aporta uma simbologia de encantamento que se projeta na contemplação da harmoniosa Natureza, mesmo que o tempo atmosférico seja, frequentemente, instável (já tivemos dias bem quentes mas há dois dias que chove). No entanto, sabemos que é passageiro (embora nos entristeça quando há países assolados por catástrofes imponderáveis.e devastadoras..).
    Por cá, Maio é também um mês inspirador, sendo usual dizer-se que se canta Maio...
    No teu poema, Suzete, leio um pouco de tudo isto, ressaltando a tua sensibilidade perante os "elementos" (como dizia o nosso Camões), enaltecendo tu o apaziguamento que nos pode trazer este prazer contemplativo. Maio delicado, como tu e a tua poesia. Gostei imenso, amiga!
    Bjoss no sossego de momentos assim, belamente cantados, querida Suzete :)

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  3. E o noturno resvala nos dedos reproduzindo uma doce poesia! abraços

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  4. Um Breve Noturno cuja melodia ecoa neste Piano Que Toca Poesias, um ligeiro vento que faz aproximar os dias mais cinzentos e carregados, por agora simples gotas.
    Depois do frenesim do Verão, embora menos luminoso, O Outono é essa estação tranquila e de passagem para um Inverno mais determinado nas suas intenções.
    Um belíssimo, poema, Suzete!
    PS- Giro comentar um mês de Maio outonal, enquanto aqui estão abertas as portas para o Verão. Só que repentinamente o tempo arrefeceu e choveu bastante.
    Caprichos do clima!...:-))
    xx

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  5. Maio mês de Nossa Senhora de Fátima....

    e dias mais quentes...

    :)

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  6. Você na primavera, eu no outono de um mesmo maio.
    Cadinho RoCo

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  7. Maio nunca nos passa indiferente.

    Belíssimo poema, Suzete.

    Beijo.

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  8. Um poema tão lindo como as flores de maio.
    Beijinhos
    Maria

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  9. Maravilhoso este breve noturno de maio, cantando o sossego

    na nossa alma...

    Belíssimo poema e a imagem encantadora, sempre uma

    viagem de sentires sublimes evocada pela tua poesia (ímpar),amiga!

    Beijos e abraço grande,Su.

    Nara.

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  10. Maio, mês das noivas, mês das mães (segundo domingo de maio), e mês de Suzete escrever seu Breve Noturno. Meu beijo.

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  11. Olá Suzete!
    aio é o meu mês. Um mês em que a natureza se renova...as árvores e as flores ficam ainda mais belas. Claro que isto não acontece em todos os lugares ao mesmo tempo. Um bom poema .Aproveite bem o domingo

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  12. Olá, bom dia de domingo.

    Maio, parece ser um mês estritamente feminino.
    Amei vim aqui ler o seu Noturno. Simplesmente, fenomenal.
    Suzete, estou seguindo o seu blogue. Também, tenho um, muito simples. Quase simplório mesmo. Estou lhe convidando a visitar-me. Seguir ? Fica, ao seu critério. mas, passando por lá, por gentileza, registre a presença com um comentário. Para você, é quase nada. para nós, tudo.
    Abraços.

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  13. Cantar Maio num breve noturno é de um enorme bom gosto! Sinto o teu poema como se um calor subtil nos invadisse as entranhas.
    Bem hajas, amiga

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  14. Um renascimento
    Uma mudança
    Uma paz que chega devagar
    Apagando chamas
    Revitalizando a vida

    Um poema que transmite calmaria…

    Gostei de ler-te

    Beijinho

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  15. O enganador vento de maio a semear ilusões.
    bj

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  16. Maio, o mês da mudança, muito bem poetizado.
    Gostei imenso.
    Tem uma boa semana, querida amiga Suzete.
    Beijo.

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  17. O ciclo do renascimento da Natureza começa em Maio. Despertam os nossos sentidos da letargia do frio Inverno, das longas noites demais sofridas nos silencios atormentados dos gritos sem eco. Neste teu poema, encontro um cantico na doce contemplação daquilo que se renova, nos transmite e nos dá a suavidade da alegria de revivermos ...mais uma vez!
    Beijos

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  18. Maio, por aí, é delicada despedida, por aqui é a alegria da chegada, envolta em inebriantes odores...

    Beijo :)

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