De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
O Silêncio...
O silêncio:
A jornada da minha alma
onde as palavras se calam.
O emudecer dos meus sussurros;
a quietude de mim
a transcorrer no silenciar
o mundo,
percorrendo o deserto
da minha solidão permanente.
A música do tempo,
da esfera de dentro.
A navalha que corta
as palavras ao meio...
A viagem da volta,
a ausência dos que ficaram,
o mergulho no esquecimento
do passado inatingível
dançando na linha do presente
Impermanente!
Suzete Brainer ( Direitos autorais registrados)
Imagem: Google.
(Poema Reeditado).
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Maravilhoso poema.Amei
ResponderExcluirBeijo e uma excelente semana.
Belíssima,Suzete! Uma joia de ler! bjs, chica
ResponderExcluirAs nossas jornadas interiores, são feitas navegando em silêncio, através do mar dos nossos pensamentos.
ResponderExcluirMaravilhoso poema
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
É no silêncio que nos conseguimos ouvir e descobrir, nem sempre é um caminho agradável mas os resultados valem a pena.
ResponderExcluirMagnífico poema, cheio de sentir e de alma!
Obrigada por todo o carinho, um enorme beijinho.
O silêncio faz-nos falta.
ResponderExcluirMagnífico poema, gostei muito.
Bom fim de semana, amiga Suzete.
Beijo.
20 de outubro dia do Poeta.
ResponderExcluirQuerida Poetisa, que jesus te iluminando e que você continue nos encantando com suas lindas poesias.
Já dizia os poetas:
“Ser poeta é fazer de cada despedida uma saudade
É ter nas mãos os sonhos, vivê-los de verdade
Chorar, sorrir, sem medo de viver...”
“Poeta para ter o dom...
Das palavras...
Palavras de ternura... de carinho...
E poder encher...
nossos coração com amor
Escrevendo seus lindos versos e poesias”.
Parabéns!
O silêncio e palavras compõem uma tela específica diante do nosso olhar. Mas é do silêncio com palavras que se articula o discurso do poeta. E por mais que busquemos compreender por intermédio das palavras, elas se esvaem para que permaneça essa meditação silenciosa. Bela reedição para que nada se perca.
ResponderExcluirBeijos, Su!
É dos mergulhos no silêncio que extrais pérolas.
ResponderExcluirÉ um prazer ler-te, minha querida Suzete. Sabes que venho sempre.
Beijinho.
O silêncio, como figura, implica mergulho ao mais profundo da alma. E a Suzete, plena de sensibilidade, soube muito bem pincelar na tela esse mergulho.
ResponderExcluirUm beijinho :)
O que se ouve de dentro, do âmago do singular e do universal?
ResponderExcluirA Suzete percorre o círculo mágico da eterna translação, permanente, que se sente, da periferia para o Centro e vice-versa.
Bj.
MUito bonito o seu silêncio...
ResponderExcluirbeijinhos
Maravilhosa expressão sobre a fonte de alimento que é a alma.
ResponderExcluirA tua marca poética! Que (me) encanta!
Bj, querida Suzete
Os nossos silêncios interiores... sempre tão cheios... de tudo o que nos vai na alma...
ResponderExcluirAdorei este silêncio... repleto de essência...
Beijinhos!
Ana