Todos os silêncios recolhidos dentro da palavra, a semear do meu olhar o esquecimento das horas.
Há a sensação vagarosa da vida que não desiste dela mesma.
Há a lembrança da minha gata, a ficar na sombra dos meus olhos, como recado do amor eterno...
Um sorriso sempre me escapava das suas travessuras de gata insolente, que carregava o tempo na preciosidade imprescindível do carinho.
Existia nos seus olhos amarelos todo o movimento do dia, no percurso da dança, na alegria urgente da vida!
Ela com a sua negritude, trazia-me sempre o sol da esperança: o recomeço do meu sorriso...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Chistian Schloe.
Olá amiga! Lindo poema!
ResponderExcluirHoje como estou evitando ficar digitando devido está melhorando da tendinite, para que ela não volte, estou passando para deixar o meu carinho e lhe desejar um fim de semana feliz, com muita saúde e paz.
Deixo também esse pensamento que que uma amiga me enviou e nos leva a reflexão.
“Semeei flores... colherá o perfume. Semeei o carinho... colherá a amizade. Semeei sorrisos... colherá a alegria. Semeei a verdade... colherá a confiança. Semeei a vida... colherá milagres. Semeei a fé... colherá a certeza. Semeei o amor... colherá a felicidade”
Abraços da amiga Lourdes Duarte
Uma lembrança, cheia de ternura e carinho.
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Maravilhoso texto como sempre nos habitou. Parabéns
ResponderExcluirDo Gil António, que se encontra doente, motivo porque não vos visita. Pedimos a compreensão. Hoje:- Luz no teu quarto ...Tentação do meu olhar
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Bjos
Bom Sábado.
Poema cheio de ternura. Lindo momento de composição.
ResponderExcluirBom fim de semana.
Fantásticamente bem escrito! Amei
ResponderExcluirBeijos e bom fim de semana
Há quem diga que os gatos exprimem a personalidade dos donos
ResponderExcluir“roubando-lhes” a alma
Talvez, minha Amiga, a tua gata te “visite” para devolver a alegria roubada
E finalmente te revelar o elixir da felicidade , que te espera
Belissimo texto poético
Adorei ler, Susete.
Beijo
Gostei muito deste poema dedicado à sua gata. "Há a lembrança da minha gata, a ficar na sombra dos meus olhos, como recado do amor eterno..." Lindo!
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Deixou-te um belo poema, querida Suzete. E da negritude ainda refulge a travessura da vida e a acendalha do teu sorriso.
ResponderExcluirTão belo, minha amiga!
Carinhosa recordação.
Beijinho.
Oii, passando para conhecer o blog, preciso dizer que gostei muito!
ResponderExcluiradorei os versos, sintetizam muito sentimento e muita beleza.
Tenha uma ótima terça feira!
Ai, como te compreendo... nada como nossos animais, nossa alegria tão fiel, é só amor, o mais puro. Ainda sofro com a ausência do nosso cãozinho que me fez feliz por muitos anos. Daria tanta coisa para tê-lo de volta. Podes crer que tua gatinha está num lugar que só tem amor, mora no teu coração pra sempre.
ResponderExcluirBeijo, Suzete, assim são os animais, só carinho. E quando se vão, nada nos consola.
Sempre a olhou de perto e um olhar cheio de fantasia, nem por isso deixava de ser frágil o teu olhar, ainda que houvesse jura de amor eterno.
ResponderExcluirE se não fosse essa troca tão pungente, hoje as suas mãos estariam vazias e o olhar incompleto.
Porque ainda refulgem da negritude as travessuras, as palavras revelam a paixão dos humanos.
Beijos, minha querida amiga!
Olá, Suzete!
ResponderExcluirSempre fui um apreciador da crônica em todas as suas formas, sendo que uma delas é a crônica poética, como as escreviam Rubem Braga e Paulo de Mendes Campos, este também poeta, como tu sabes. Falei desses dois importantes cronistas porque a tua belíssima crônica poética, "Negritude Solar..." tem a poesia e a sensibilidade das crônicas que escreveram (minhas leituras obrigatórias). Parabéns, minha amiga.
Um beijo.
Pedro
Olá, Susete
ResponderExcluirOs animais inspiram-nos sentimentos duma pureza sem igual, e quando partem deixam uma enorme saudade (a falta que sinto do meu pequenino caniche que me deixou há seis anos!!!)
O seu texto, recordando sua gatinha, é duma beleza e ternura contagiantes. Também se vive de recordações...
Adorei!
E a imagem é belíssima.
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
A tua inerente capacidade poética, só podia escrever um texto como este motivado pela perda da tua gatinha; um texto belíssimo, bem revelador da sua importância nos teus dias dias, como atesta o último parágrafo.
ResponderExcluirBjo, querida Suzete
Uma homenagem e uma lembrança... repleta de afectos, cumplicidades e muita ternura...
ResponderExcluirUm texto adorável, Suzete! E ainda que leve... sente-se que é carregado de emoção...
Beijinho
Ana