Muda,
a poesia cala a
palavra,
com a luz
do imaginário da criança,
que explode nos olhos
do poeta.
Clara,
nas mãos da criança,
todos os sentidos
dançam
na palavra esquecida da
improvável lógica;
e nasce brincadeira
pescada
no fio do
encantamento!...
A cor da poesia
é a criança
soprando no coração do
poeta,
o destino das palavras
nuas.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Chistian Schloe.
OI SUZETE!
ResponderExcluirTÃO LINDO!
SE A POESIA TIVESSE UMA COR, SERIA A DA CRIANÇA E QUE NA CERTA SÓ O POETA A IDENTIFICARIA, TENS TODA A RAZÃO.
ABRÇS
https://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá, querida Suzete, que lindo esse poema da infância ingênua! Haja coração! Criança não tem maldade, não tem lógica, criança é pura emoção! Por isso sempre nos identificamos quando existe poesia, crônica, conto que falam nas sensações das crianças... dá saudade, é alegria, é nostalgia. Deixamos os castelos, as fadas, as ilusões pra trás e passamos a encarar a realidade, as responsabilidades, preocupações desenhadas pelos caminhos e curvas apertadas. Mas é o jeito. Temos de encarar.
ResponderExcluirA obra está fantástica, muito delicada. Ferreira Gullar na sua lucidez magnífica, disse que a arte existe porque a vida não basta!
Beijo, uma ótima semana!
Simplesmente brilhante!! :)
ResponderExcluirBeijos
Fascinante poema. Adorei :))
ResponderExcluirMagia sem Rumo
.
Bjos
Votos de uma boa noite
A poesia tem a cor que a imaginação do poeta lhe quis imprimir.
ResponderExcluirSimplesmente maravilhoso.
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Não temos dúvidas, Suzete! Esse fio de encantamento já o trazes do berço e do tempo em que o mundo se fazia à nossa maneira. É esse imaginário que explode nos teus olhos de poetisa. E essa dança que, na palavra, nos fascina.
ResponderExcluirParabéns, minha amiga. Beijinho,
O teu poema, Suzete, "A Cor da Poesia" está dotado de indizível beleza. Penso no momento mágico que te inspirou. Dos meus sentidos passo à razão para dizer que tal obra poética deve-se ao inegável talento que tens, minha amiga Suzete, como se pode sentir pela leitura da primeira estrofe de "A Cor da Poesia":
ResponderExcluir"Muda,
a poesia cala a palavra,
com a luz
do imaginário da criança,
que explode nos olhos do poeta."
Parabéns, Suzete.
Um beijo.
Pedro
A Poesia tem a vocação da "inocência palavra", tantas vezes maculada por significados e sentidos espúrios. Em qualquer caso, uma inocência "fingida" (não for o poeta um fingidor), sem o que o "discurso poético" decairia em discurso "patético" e infantilizado.
ResponderExcluirMas destes riscos se afasta com talento a Poetisa, que da brincadeira e da palavra infantil, a que associa o momento inaugural do poema, sabe eleger e separar aquilo que à poesia verdadeiramente interessa, ou seja, “todos sentidos (que dançam)/na palavra esquecida da/improvável lógica” da criança.
Um poema exemplar, minha amiga Suzete, que gostei muito de ler e me deu muito prazer comentar.
beijos
deve ler-se: "inocência da palavra" e "não fora o poeta"
ResponderExcluirpeço desculpa
bjs
Boa noite Suzete!
ResponderExcluirUm poema lindamente escrito, brilhante.
Gostei imenso.
Desculpa a ausência por aqui. Minha pausa no blog acabou demorando um pouquinho mais.
Um abração, e boa semana!
E quem não procura a palavra certa para falar da inocência dos gestos. Foi o que fez, minha Amiga. E tão bem...
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Vejo cores em ti e elas se refletem em tuas poesias! Linda semana!😘😘chica
ResponderExcluirQue maravilha esse teu poema!! A última estrofe digna do meu aplauso.
ResponderExcluir" A cor da poesia ´
é a criança
soprando no coração do poeta
o destino das palavras nuas".
Achei divino, e é assim que sintonas
palavras nas mãos e na alma dos poetas como você.
Grande abraço
Você tem carradas de razão... nunca tinha visto a poesia desse ângulo, que para mim é inovador...
ResponderExcluirEscusado seria dizer que gostei imenso, o seu poema é excelente. Parabéns.
Boa semana, amiga Suzete.
Beijo.
Cor e luz incidem nesta amplidão poética onde a a criança sabe como vestir o jogo de palavras no tecido do poema
ResponderExcluirGrande sensibilidade e imaginação
Belíssimo Suzete !
Beijinho
A sua amabilidade trazem palavras de uma doçura que se sente na sua poesia!
ResponderExcluirObrigada , Susete!
E como você sedimenta esse fruto, essa água serena que nasce na pureza infantil e se propaga. Poema luminoso. Quanto equilíbrio no fio mais simples de cada palavra, na realidade que se detém, no mistério da poesia tão bem explorado. Saio levitado deste poema!
ResponderExcluirBeijos, minha querida amiga!
Que lindo poema, tá! <3
ResponderExcluirAdoro a tua presença aqui, tá!!!...rss
ExcluirEste poema encanta-se a ele próprio; as palavras são luz e a luz está nas palavras; brilhante esta forma de trabalhar a sedução-poema!
ResponderExcluirBjo, querida amiga
Deslumbrantes as cores, e a luminosidade do seu sentir poético, Suzete, que adorei descobrir e apreciar, por aqui!...
ResponderExcluirEmoção e inspiração, sempre no seu melhor!...
Beijinhos
Ana