Pingos de letras na formação do universo do som... Cada
suspiro, uma vírgula de emoção travada na linha das mãos. As palavras são
universos próprios de signos a ser decifrado.
Como a chuva, cristais que evaporam no sopro do sol ao vento,
as palavras emudecem no silêncio, a esvaziar as horas sem espelho.
O silêncio, a roupa que guarda na pele da alma, o significado
essencial das horas...
Esta chuva de equívocos a engolir a palavra a seco, na
distorção dos olhos que não sentem. Os olhos que sentem não se enganam com os
atalhos do cérebro maquiavelista. Quem é, tem a nudez da alma nos olhos, a
registrar a essencialidade da vida!
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Christian Schloe.
Boa tarde!!
ResponderExcluirParabéns pelo excelente texto/prosa poética!! Amei
Beijo. Bom fim de Semana
Lirico e super bem escrito. Gostei muito do texto feito em homenagem á chuva.
ResponderExcluir.
* Nosso Amor ... a alvura do Universo *
.
Votos de um dia feliz
Boa tarde, Suzete!
ResponderExcluirVim ouvir o som
que o piano tem
e ouvi os pingos.
Escorrem...
do abstracto da imaginação
na pele nua, em torno
do singular,
a cada instante percorrem
o contorno,
da necessidade vital:
nomear em sons as coisas
nascentes no parto da palavra,
na sua configuração,
tal e qual.
Bj.
Sublimo forma de escrever poesia :))
ResponderExcluirHoje:- A Chuva lava-me a alma.
Bjos
Votos de um Sábado Feliz.
"Esta chuva de equívocos a engolir a palavra a seco, na distorção dos olhos que não sentem. Os olhos que sentem não se enganam com os atalhos do cérebro maquiavelista. Quem é, tem a nudez da alma nos olhos, a registrar a essencialidade da vida!"
ResponderExcluirPerfeito! O coração, na sua conhecida emoção e o cérebro na sua razão enviam suas notas já bem digeridas. Um tenta suas manobras maquiavelistas, sempre tentando nos ganhar, mas como você bem traça, os olhos jamais se enganam, manobram muito bem as emoções e a razão. Dizem ser o espelho da alma. E deixam, por fim, cristalizar a pureza da vida. Que é a grande e única 'sacada'.
Poema lindamente construído.
Beijo, querida Suzete, um feliz domingo e uma ótima semana!
Nesta partitura surgem notas dissonantes. No olhar maquiavelista não há lisura.
ResponderExcluirQue bem registas a essencialidade da vida, querida poetisa! nem sempre fácil de decifrar.
Beijinhos, amiga Suzete.
“Ver claramente visto” pelos olhos da alma - a verdade espelhada no rosto!
ResponderExcluirAssim leio – e bem desejaria, minha amiga, que como síntese de tão belo “sopro de Sol ao vento”!
Beijo
os pingos de chuva
ResponderExcluirlembram acordes de piano
a palavra equivocada
nunca deveria existir...
beijinhos
:)
Gostei da sua prosa poética, sim....
ResponderExcluirComo gosto desta canção , desde sempre !
A minha solidariedade pelo assassinato de Marielle Franco ( e motorista)
Bom dia :)
Amiga, embora não tenha sido oficialmente legalizado, o dia 20 de março, desde 2004 que comemora-se como sendo o dia do Blogueiro ou da blogueira.
ResponderExcluirComo gosto de comemorar dadas em especial aquelas que acho bem merecidas, hoje, vim aqui parabenizar você por ser essa profissional da blogsfera competente, criativa e que com muita responsabilidade mantem o seu blog.
Parabéns por ser essa blogueira maravilhosa que nos encanta com suas postagens.
Abraços da amiga Lourdes.
Tem postagem e tem selinhos comemorativos nos meus blogs.
Olá, Suzete!
ResponderExcluirEsta sua crônica poética, "A Chuva", levou-me à escrita de dois poetas, que escreviam neste mesmo gênero: Mário Quintana e Paulo Mendes Campos. Dos dois sou leitor assíduo.
Peço licença para transcrever este trecho inicial:
"Pingos de letras na formação do universo do som... Cada suspiro, uma vírgula de emoção travada na linha das mãos. As palavras são universos próprios de signos a ser decifrado."
Parabéns, querida amiga.
Beijo.
Pedro
Esta forma de sentir o social e de o escrever assim, é teu, é a tua essência...
ResponderExcluirAplaudo, como sempre!
bjo, amiga
Pingos... pérolas... poesia... perfeição...
ResponderExcluirFoi o que me sugeriu todo o conteúdo deste post absolutamente brilhante, Suzete...
Beijinhos
Ana