De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
segunda-feira, 16 de abril de 2012
No silêncio mora o olhar que aprofunda a alma...
O meu silêncio
de há muito
consumido por
palavras mortas,
sangradas de uma
realidade desconcertante.
Onde o
tumulto de egos
GIGANTES,
famintos de holofotes,
consomem as horas
em instantes,
da paz infinita...
O barulho de ecos
delirantes,
distancia
o silêncio
regenerador das
palavras...
No silêncio
mora o olhar que
aprofunda a alma;
a verdade que
não mente,
reconhecida na
semente do sentir...
O silêncio registra
todos os momentos,
atentos num surfe
da consciência em ondas,
partículas viajantes
na construção dos instantes,
perdidos nos intervalos
do mundo bombástico
do som.
Todas as horas
essenciais:
o afeto colhido,
o gesto mantido,
o amor construído
ficaram dentro do silêncio,
permaneceram
eternamente
protegidos...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
(A sociedade cada vez mais barulhenta e a possibilidade
da extinção do contato silencioso,a contemplação do sentir...)
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São egos cegos
ResponderExcluirSão ecos delirantes
É a hora estreita
E o silêncio infinito
Bom e profundo, teu poema
Bjo.
Meu amigo,
ResponderExcluirSabes o quanto é importante para mim,a tua presença, a tua atenção de grande poeta e a excelência das tuas palavras na minha poesia...
Sempre grata e feliz com a tua visita aqui!!!
Bjo.