Olho
E não encontro
O gentil no
Humano...
O outro
É um mero
Engano
De páginas viradas
O avesso
Do nada
Inscrito
Num vazio
De um coração
Petrificado
Esquecido
Do
Inicio
Amar...
A entrega
É uma tarefa
Cada vez mais
Difícil
Um processo de
Risco...
Estranhamente
As palavras são
Moedas de troca
De um mundo
Sem volta
Desprovido de história
De um começar...
A tristeza sitiada
Refletida por essa
Realidade sem cor
Seres sem alma
Sem rosto
Sem dor
Povoam
Esse mundo
Sem pudor...
Novamente,
O meu grito mudo,
Inadequado
Incapaz
Impotente
Que se esconde
Apenas,
No meu olhar que não muda o mundo...
Aviso: Um breve desengano, mas existem e sempre existirão
pessoas que fazem a diferença, uma cor que dilui as sombras...
pessoas que fazem a diferença, uma cor que dilui as sombras...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Na verdade, é cada vez mais difícil encontrar a gentileza nos outros. Toda a gente, ou quase, anda compenetrada nas suas coisinhas e leva uma vida egoista, onde os outros são um mero instrumento paisagístico. Há outras pessoas, porém, que ainda são piores, já que procuram progredir à custa dos outros e, sempre que possível, servem-se delas como se fossem meros degraus.
ResponderExcluirAs que restam, as pessoas boas, ainda são bastantes. Mas são raras de encontrar. São mais discretas, mas se encontram alguém confiável, estabelecem relações saudáveis com facilidade.
Suzete, adorei o teu poema. Abordas um assunto com bastante profundidade.
Tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.
Caro Nilson,
ExcluirConcordo totalmente com a tua profunda análise.
Grata pela tua presença tão gentil.
Uma ótima semana para ti!!
Bj.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUm poema com força e lucidez
ResponderExcluircom uma bela harmonia fonética
que contrasta
com o enegrecido cenário dos versos
mas que também sublinha, no seu inverso,
a sensibilidade do olhar que os escrevem
O olhar que inicia o movimento do mundo
em necessária rotação.
Bjo.
Caro amigo,
Excluir"o olhar que inicia o movimento do mundo em necessária
rotação."
Fico feliz de estar sempre acompanhada do teu olhar de
grande poeta e ser humano...
Bjo.
Um breve desengano-como dizes,
ResponderExcluirAinda há quem o mude, que olhe o mundo
Com os olhos da manhã, o outros…não interessam…
No fim, não sabem , que também eles perdem,
Adoro ler-te, saber a alma bela que em ti vive.
Um poema onde pode haver tristeza
Mas também a certeza, que existem “anjos” por ai.
Beijos grandes amiga :)
Querida amiga,
ExcluirEu adoro esse teu olhar de anjo(amizade) com asas de
borboleta, que sempre ilumina o meu blog.
Beijos grandes.
Na verdade as tuas palavras têm alma e o teu grito mudo ecoa.
ResponderExcluirQuando passo por aqui levo sempre comigo algo bom.
Grande abraço amiga Suzete.
Cara amiga,
ExcluirFico sempre feliz com a tua presença-luz no meu
espaço...
Grata!
Beijinho.
Ainda a braços com um trabalho premente, decidi conceder-me uma pausa e abri o meu blogue. Logo vi que havia uma postagem tua e não resisti. A personalidade de Clarice L. é por demais mágica a meus olhos. Não, não estou a comentar no post errado. Depois lá irei. Só que este poema não podia ficar sem um breve registo.
ResponderExcluirQue mais poderia acrescentar ao que o Nilson e o Filipe te deixaram? Subscrevo, completamente.
Mas também sabes que não sou de ficar amofinada mesmo que os "desenganos" sejam muitos.
Terminas o teu belíssimo poema com
"O meu grito mudo
(...)
que se esconde
No meu olhar que não muda o mundo..."
Será. Não estou assim tão certa. Não muda(s) o mundo no sentido global, mas ao fazeres a diferença vais mudar algo e se esse algo se circularizar, pelo menos não ficará pior. É esse o meu credo...
Bjos de saudade :)
Olá querida amiga!
ExcluirTu sempre acrescentas, com a tua profundidade,
sensibilidade e singularidade que faz a diferença de
valor.
Grata!
Beijo.