Hoje,
sinto uma inquietude
correndo pelas minhas veias,
Arranhando a minha paz.
Solenemente um ar triste
deseja possuir-me.
Mas,
me encontro
Indisponível.
Formalmente digo não,
e busco a minha alegria
que ultimamente
anda muito fora de casa
apagando as luzes
da minha
estação.
Mas olho,
e, ao olhar,
me sinto inteira,
mesmo quando,
em pedaços,
vou construindo
meus dias
solares.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Gustav Klimt.
]
Que bonito!!
ResponderExcluirBeijoos
Deixaste cair as notas com imensa harmonia.
ResponderExcluirÉ um poema que toca o espírito e Chopin acompanha-te de forma primorosa. Que belo momento!
Beijinho, querida amiga.
Suzete
ResponderExcluirO poema, na sua construção, é lindo e com a música de Chopin, por fundo, está criado excelente ambiente poético.
CONVITE A COMENTÁRIO
Brasil – País do futuro:
Paradigma – Lava – Jacto
mornaguerra.blogspot.pt
Abraço
Querida Suzete,
ResponderExcluirDepois de dias muito dolorosos... volto para te ler.
Sempre muito sensível na expressão dos teus sentimentos/ estados de alma.
Quem sabe agora te encontras um pouco mais pacificada. É altura de ligar as luzes da tua casa/alma, os dias estão lindos... pelo menos por aqui.
Chopin! Aquela languidez que vai ao fundo da alma. Eterno na expressão da 'tristesse' que a nostalgia do som do piano transmite tão bem!
Um lindo domingo!
Beijinhos
Oi Suzete, bela imagem do artista austríaco (o mesmo do retrato?), bela música e belíssimo poema - com poesia consistente, robusta e de reflexão aos pobres mortais. Quantas vezes a paz é agitada por razões indefinidas ou imprevisíveis... Eis as frases - " eu vos dou a paz" , "a paz do Senhor esteja convosco"- tão badaladas nas religiões. Tocastes num ponto sensível, dando muita vida ao teu poema. Parabéns, Suzete! Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirOs eclipses são inevitáveis.
ResponderExcluirPor mais que a luz se esforce em permanecer perene sombras há que atravessam qualquer ser de alto a baixo.
Mas, mesmo assim, a harmonia consegue-se na certeza que dias brilhantes virão.
Vi.
Querida Suzete,
ResponderExcluirA imagem encantou-me, é de uma beleza rara. E este seu poema é tocante, identifiquei-me por completo. Por vezes, a luz teima em não aparecer mas não podemos desistir de a encontrar. Estar em pedaços e ainda assim ser inteiro é um ato de coragem, é lutar pela luz que é nossa.
Maravilhosa postagem!
Uma semana cheia de luz, beijinhos.
Amiga Suzete ,
ResponderExcluirA melodia triste faz pano de fundo ao belo poema .
Construir dias solares é caminho para artistas como você .
Beijos
Minha amiga Suzete,
ResponderExcluirAcho que você já conhecia o poema... sem tirar nem pôr? Não sei. Não consultei meus alfarrábios. O bom é que tenho você de volta ao meu convívio. E, claro, também me leva para o seu, pois andamos ligeiramente divorciados (rsrsrs). O que não faz um frevo. E o melhor do frevo é sabê-lo incorruptível.
Voltarei para falar de Chopin e dos dias solares, inadiáveis, para a tua alegria. Esperamos dias melhores também para este país, ainda que esteja muito distante de vermos esses dias chegarem. Pior é perdermos a esperança.
Um beijo, minha querida amiga!
Que lindo!
ResponderExcluirO ser indisponível no mais profundo de si :)
beijinhos
Os eclipses fazem parte de almas sensíveis mas as palavras, postas em poesia, ajudam a minimizar os seus efeitos, sobretudo quando o lado solar é mais forte.
ResponderExcluirMais um belíssimo poema em que este teu lado solar está bem patente.
Bjinho
(Já tinha lido mas as festas da cidade e familiares cá por casa -e outros afetos-retiram-me tempo para a net.)
Construída de sol!! é assim que te vejo, brilhante poeta. Parabéns!!!
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