De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
terça-feira, 19 de março de 2013
O Silêncio...
O silêncio:
A jornada da minha alma
onde as palavras se calam.
O emudecer dos meus sussurros;
a quietude de mim
a transcorrer no silenciar
o mundo,
percorrendo o deserto
da minha solidão permanente.
A música do tempo,
da esfera de dentro.
A navalha que corta
as palavras ao meio...
A viagem da volta,
a ausência dos que ficaram,
o mergulho no esquecimento
do passado inatingível
dançando na linha do presente
Impermanente!
Suzete Brainer ( Direitos autorais registrados)
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Que deserto de solidão dançando na linha do presente! Que poesia linda Srta, parabéns e abração
ResponderExcluirQuerida Suzete, o teu poema
ResponderExcluirveio ao encontro do meu estado de alma,
daquilo que, hoje, eu preciso de ler,
porque, lendo-o, sinto-o como meu.
A melodia do silêncio "dançando na linha do presente",
um excelente poema para ser dito,
para ser escutado,
"na esfera de dentro".
Beijinho muito grato.
Caminhando, com pés de veludo, na nossa interioridade...
ResponderExcluirBeijo :)
porque não se calam as palavras que em eco se escutam?
ResponderExcluirporque não se silencia esta inquietude que me percorre quando o mundo percorro?
porque não se erguem as falas que guardo em memória?
O Silêncio vem de dentro contornando o tempo.
Bjo.
O silêncio em meu pensamento
ResponderExcluirNa alma, como “meu mundo”
Que é dor na lembrança
(A saudade).
Gostei imenso, ler-te é sempre muito bom,
e tua poesia é bela.
Guarda nela a saudade, e só no silêncio reencontramos
Por” quase” momentos, o passado.
Beijinhos grandes, amiga.
Saber silenciar é uma arte, mesmo com o barulho do mundo a nossa volta.
ResponderExcluirPrecisamos nos refugiar na quietude do silêncio para ouvi-lo!
Lindo amiga.
Beijos!
Obrigada!
Oi Suzete querida
ResponderExcluirLindo teu poema.
Beijos
Ani
é no silêncio que a voz se guarda em solidão, é nesse silêncio que se abandona o passado ao esquecimento...é também na solidão que se abraça silencio e se reconstrói o próprio mundo, que se desbrava caminho para novas estradas e se abre espaço para novos mundos...
ResponderExcluirbjs e abraços
Magnífico poema.
ResponderExcluirGostei muito das tuas palavras.
Suzete, minha querida amiga, tem uma Páscoa Feliz.
Beijo.
Sabes que o teu "silêncio" não é silêncio? Apenas ausência de voz, o teu sorriso - que adivinho bailando no olhar doce com que deves olhar o outro - é sonoridade poética, traduzida neste poema em que pressinto uma certa amurgura de um mundo que não te agrada. Contudo, a tua sensibilidade e a tua força, não vão ficar no conforto do "silêncio"...
ResponderExcluirAmiga, como sempre, gosto de (te) "escrutinar" teus poemas.
Bjo, querida Suzete :)