De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
quarta-feira, 27 de março de 2013
Mar: Espelho Labiríntico da Minha Alma...
Mar infinito
que recarrega a minha alma,
acerta os ponteiros
do tempo
do verbo
do eterno.
E faz numa cortina do invisível
as maravilhas do sentir,
desconstruindo por fora
a realidade virtual.
Mar de dentro:
ondas oníricas de mim,
mergulho sem fim,
ausência da atmosfera.
Encontro labiríntico
dos espelhos da minha alma.
Reflexos sequenciais
dos retalhos
do agora
e do antes
do começo...
Suzete Brainer ( Direitos autorais registrados)
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ResponderExcluirHá um mar concreto
em imparável andamento
um impassível tempo
(verso-verbo-eterno)
Há um mar interior
em onírico movimento
em contínuo fluxo
(antes-agora-depois)
É o infinito invisibilidade (?)
É a realidade representação (?)
É o tempo um mero retalho (?)
Bjo.
Boa noite de Páscoa, querida amiga Suzete!
ResponderExcluirGoooosto dos reflexos poéticos que brotaram desse mergulho na imensidão labiríntica do sentir.
Grande abraço de amizade.
Mar o sal que sempre existiu
ResponderExcluirSempre, desde o começo
Que sempre é sol
(onde medito as ondas)
Onde renasce o ser
Que no silêncio tanto diz.
Também sou como tu,
O Mar não podia existir longe de mim.
Gostei muito, amiga!
Tens a serenidade nas palavras.
Beijinhos
Apesar de não viver perto do mar, consigo senti-lo como algo de imenso e intenso, entranhando-se a sua misteriosa atração num eu de efabulação...
ResponderExcluirAssim entendo o teu poema: o mar como uma entidade que te agiganta porque te "renova".
Uma vez mais mergulhei nesta beleza poética.
Bjo, querida Suzete :)