De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
domingo, 9 de março de 2014
Que Tal a Gentileza?
Soletrar o verbo
vagarosamente,
deixar permanecer nos teus olhos
o significado do encontro.
O mundo está congestionado
pelo o ruido,
pela frenética comunicação
do barulho.
Há o grito agredindo
a sensibilidade do sentir
a voz melodia,
no tom bossa-nova...
Quero o silêncio
ampliando o som do coração.
Quero sentir
o abraço das mãos
no simples caminhar,
conectado à infinitude do pôr-do-sol
desconstruindo a densa realidade.
Viver a leveza
dos movimentos a um toque,
o encontro do olhar sem esperas,
a escuta com alma,
e a paciência de saber ser paciente
num mundo com pressa
compressão
explosão
ainda assim,
resta a suavidade
de uma nova resposta:
a Gentileza....
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Do Google.
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É simplicidade e a beleza deste poema que nos conduz à gentileza.
ResponderExcluirUm abraço,
J
A gentileza é uma raridade. A música do dia a dia é feita de ruído e não dessa suave melodia que permite o encontro. Impossível ouvir bater um coração ou sentir o brilho acomodar-se em cada olhar. Existe pressa, demasiada pressa.
ResponderExcluirMuito bonito, Suzete. E a imagem é também maravilhosa; que a sociedade nunca lhes retire aquela forma suave de abraçar.
xx
Há momentos, em que qualquer som pode ser nefasto, quer ao gesto, quer ao pensamento.
ResponderExcluirA gentileza, deve ser praticada sem ruídos de fundo, para que não se perca a imensidão do momento.
Tão lindo, tão cheio, tão repleto...é assim que sinto este poema, que em voz suave , gentilmente me entrou no coração...
Beijinhos querida Suzete *
Boa semana*
Teu poema, Suzete, é um canto à gentileza. E ela merece, a gentileza é bem aceita em qualquer lugar. GEN TI LE ZA seja a alma que nos anima. Meu beijo.
ResponderExcluirTodas as cores do mundo condensadas num sentimento: Gentileza.
ResponderExcluirUm nobre ode aos sentimentos.
bj
Logo me encanto no convite e na belíssima imagem que expande a mensagem do poema...
ResponderExcluirUm convite que apela a uma paragem, um compasso de espera para podermos observar o que nos rodeia, como se estivéramos num vácuo. Não há barulho exterior, apenas um sentir interior...UM POEMA LEVITACIONAL, querida amiga. E como é bom espalhar esta gentileza do sentir...
BJO, Suzete. Adorei :)
E gentileza gera gentileza...
ResponderExcluirGostei do teu poema, é magnífico.
Suzete, tem uma boa semana.
Um beijo.
O silêncio, a voz que traz toda a melodia
ResponderExcluirComo um abraço, nada mais é preciso
Que um olhar
Mas olhos já nada vêem
O mundo roda a velocidade de um trovão
E ninguém vê…
Gostei muito da tua mensagem em poema,
É preciso saber amar.
Beijinho grande
Belo poema...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos
O silêncio traz à paz a felicidade, e as palavras floridas que se tornam poéticas! abraços
ResponderExcluirOi Su!
ResponderExcluirA gentileza é a resposta das almas nobres pacificas e a solução em parte
para diminuir tanta violência verbal e ato no dia a dia. Infelizmente o mundo
circula nesta rotação do barulho,afastando a sensibilização humana.
Admiro tanto a tua sensibilidade humana e artística com o teu
imenso talento poético,minha querida amiga!!
Este teu poema além da excelência poética, é
de uma riqueza filosófica emocionante...
Beijinho e aquele abraço de paz na tua alma luminosa!
Nara.
Ps: Estava viajando,mas voltei ...
Cem anos de bruma nos olhos
ResponderExcluirVenham devagar ver, ouvir o poeta
No suor do sonho, ouço vozes num cântico azul
Garça, gaivota, pássaro voando a sul
Luminoso fim de semana
Terno abraço
Minha querida
ResponderExcluirColhemos o que plantamos e se damos amizade e boas palavras, receberemos de volta.
Um poema que é um hino de belos sentimentos.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Linda leveza, gentileza gera gentileza beijo Lisette
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