Marcas petrificadas
que evocam fantasmas
de um tempo perdido,
(enterrados)
que anuncia a música da renovação.
Assim, toco a minha música
sem a tal mágoa;
transfigurada ao som do meu violino,
libertador e divino...
Sim, a música silencia as dores
recolhidas nas asas feridas
e cada nota sublime
harmoniza o impulso para o voo.
Fico ao som do meu violino:
a melodia é de paz.
Fico num silêncio profundo
vestido em mim.
Às vezes silencio diante do mundo,
às vezes silencio diante das pessoas.
Há uma quietude que não me perturba,
há uma solidão que me cabe;
uma caminhada bem longe de mim,
um perto que só eu conheço.
E fico ao som do meu violino...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Andrew Atroshenko.
Excelente a fala
ResponderExcluirdo seu violino
Bj
Deve ser bonita a musica que sai desse violino,gostava de ouvir. Passo por aqui para deixar o meu carinho e a minha paz,aproveito para desejar bom carnaval,disfruta bastante destes dias super perfeitos!! Muitos beijinhos,fica com deus e até breve!! http://musiquinhasdajoaninha2.blogspot.pt
ResponderExcluirExistem marcas gravadas em nós de um tempo que se perdeu, não porque tivesse sido perdido, mas porque hoje aos nossos olhos assim nos surge. Em fantasmas enterrados que teimam em fazer lembrar que asas estão feridas. O som do violino permite a sublimação da dor, mas é o silêncio da nossa quietude que possibilita o renascimento cuja caminhada é geralmente longa e solitária.
ResponderExcluirPoema muito bem estruturado, feito de sons e de silêncios, como a nossa vida.
A imagem também é muito bonita.
xx
o som do violino, dizem e acrescento eu que o sinto,
ResponderExcluiré talvez o som "artificialmente produzido" mais perto da voz
e, assim, é como um verso sem palavras
Talvez por isso
o som silencie a dor
e impulsione o verso.
Bjo. amigo
Linda melodia de paz. Beijo Lisette.
ResponderExcluirÀs vezes silencio diante do mundo, às vezes silencio diante das pessoas, MAS NÃO SILENCIO DIANTE DA VIDA, e fico ao som do meu violino. Meu beijo, Suzete.
ResponderExcluirReformular, revigorar, harmonizar...
ResponderExcluirBelo, Suzete!
Beijo :)
Que som mais belo o do violino, para esquecer as mágoas passadas e libertar a alma.
ResponderExcluirBelissimo poema.
Beijinhos
Maria
Gostei do som do som do teu violino...
ResponderExcluirIsto é, gostei muito do teu poema, porque é excelente.
Suzete, tem uma boa semana.
Beijos.
Um violino que nos deslumbra, enquanto o piano toca poesias sublimes que nos acariciam a alma...
ResponderExcluirBelíssimo poema Suzete...bem construído e profundo.
Beijinho e boa semana...:)
Minha querida
ResponderExcluirHá sentimentos que só a música nos pode transmitir e nos embalamos suavemente em cada acorde. Lindo sempre ler-rte.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Boa tarde, Suzete. Lindo poema. A música tem o poder de nos deixar em perfeita harmonia com o nosso eu interior, que muitas vezes triste, procura um afago, um consolo que certamente encontra nas notas que envolvem nossos ouvidos e nossa alma.
ResponderExcluirParabéns!
Beijos na alma e linda semana de paz!
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ResponderExcluirO renascimento mesmo que doído
ResponderExcluirseja, ainda que a memória persista
O som de um mundo a eclodir através
de “lugares “só permitidos a ti
Que de volta trazem flores,
Uma solidão que é precisa.
Gostei do som da tua poesia,
Beijinho
Dos fantasmas "enterrados", floresce a renovação interior, que se pode equivaler a uma música inaudível ao ouvido do outro. E essa renovação, vai sendo sentida em crescendo, tal a música que vais compondo. É a do violino, eu diria a da alma. Por isso não há solidão. O teu interior envolve uma sala cheia de ouvintes...O teu interior alimenta-te... E nele vibras de vida!
ResponderExcluirAplaudo os que não precisam de palmas. Aplaudo a tua sensibilidade...
(Esqueço-me de referir, mas aprecio imenso a escolha que fazes das imagens.)
BJOS, querida Suzete :)
A música nos liberta das amarras da Terra, voamos a universos divinos! abração
ResponderExcluirFeliz e Lindo dia para ti, também :-)
ResponderExcluirVoltarei mais tarde...
Beijo grande
A harmonia e o bom gosto do teu poema tocam-me profundamente. Como se do teu violino emanasse uma poesia transcendental!
ResponderExcluirParabéns, querida amiga!
Beijinho.
Querida Su,
ResponderExcluirComo me identifiquei com este teu poema,acho que o violino da
minha alma toca a mesma música ...rsrs
Mas em mim falta a calma... O importante é o valor do caminho
da paz,cada passo e isso eu sei...
Belíssimo poema!!!!
Beijos,querida amiga!
Nara.