Nos poros fica a luminosidade
de uma quietude guardada.
No olhar recolhido numa paz de
instante,
permanece o sentir da plenitude
de pequenos passos existentes.
Um sopro
de ar rarefeito,
esclarece os dias com seus
mistérios...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Alexey Slusar.
Na filtragem do tempo, a percepção do equilíbrio das coisas...
ResponderExcluirGosto sempre, Suzete!
Beijo :)
Devemos olhar para esses instantes de luminosidade como olhamos para uma criança que ensaia os primeiros passos. Logo teremos que apanhá-la do chão. Assim se passa com esses momentos que brilham à nossa frente, no espaço ou na nossa pele; a maravilha com o instante que a paz nos permite, deve ser agarrado o máximo de tempo possível.
ResponderExcluirGosto imenso dos teus poemas mais curtos, sobre a pofundidade e sentido dos momentos, como se de um tempo único se tratasse.
Tenho de chegar a esse tipo de síntese poética, porque geralmente descrevo demasiado, e acabo por contar uma história...:-))
Excelente, Suzete! E "luzir" é um verbo muito bonito que infelizmente caiu por aqui um pouco em desuso.
xx
Uma luz que se me entranhou no olhar e teima em brilhar.
ResponderExcluirBrilhante, de facto.
beijos
o verso escreve os mistérios que a inquietude guarda
ResponderExcluirBjo.
Belo o ar em movimento
ResponderExcluirEncontrei o seu espaço de arte poética e fiquei impressionado com o seu
ResponderExcluirtalento,originalidade e inspiração...
Parabéns,Suzete!
Meu nome é Felipe e agora seu fã...
Esses momentos luminosos nos trazem a paz, mas são tão efêmeros...
ResponderExcluirBelo!
Beijinho.
Entender....lindo.
ResponderExcluirBeijo Lisette.
A efemeridade do luzir não impediu que teu brilho transbordasse nesses versos, Suzete. Meu beijo e bom fim de semana.
ResponderExcluirNum instante apenas
ResponderExcluirum sentir pleno!
Beijo a tua claridade, querida poetisa.
Os poros são naturalmente a visibilidade do sentir invisível. O recolhimento faz emergir a luz captada de momentos na alma sensível do poético ser. E apaziguam-nos. E somos luz que nos ilumina e ilumina quem nos toca, quem mos observa, quem nos lê. Por isso o teu "Luzir" também se projeta no meu sentir.
ResponderExcluirA (tua) clarividência, apesar dos mistérios...
Mais um belo poema que saboreio, querida Suzete.
Meu beijo :)
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ResponderExcluirwritten!
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Há momentos de luz que nos ajudam a ver claro...
ResponderExcluirMagnífico poema, muito bem trabalhado poeticamente.
Boa semana, querida amiga Suzete.
Beijo.
No tempo,
ResponderExcluirficará sempre a memória
de cada instante
que é luz e sempre assim será…
os mistérios são eternos em nós.
Um poema onde existe saudade
Ou assim o li,
Saudade mas boas memórias
Gostei muito
Beijinho
A luminosidade expressada na quietude é percorrida por pequenos
ResponderExcluirpassos da nossa criança interior (inocência), renovando os dias
com os seus enigmas (mistérios)...
Magistralmente belo e original, assim é sempre a tua poesia,
querida amiga!!!
Beijinhos,Su.
Nara.