quinta-feira, 14 de junho de 2012

Persona

           

   
De certo
     o deserto
         espuma de mim.
Oceano assim,
                  assim...
Algo se foi   
 na bolha da ilusão.
Apenas o espaço
        do nada    
                 ficou.

Um certo olhar
        raios-X
                despertou
para as verdades
escondidas,
        guardadas numa gaveta
                qualquer,
                     onde tudo
                           começou...

Apenas,
       a escuta precisa
              num instante exato
dos fatos,
da vida
do preto e branco
onde as máscaras caem.
Rostos se desfazem
e o colorido do que
           Se é,
aponta a    >----- seta-------> Pare!


Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)


4 comentários:

  1. É na noite que caiem as máscaras
    A desilusão na ilusão
    Que grita…
    (soubesse o deserto que és flor de todas as terras)
    Adorei o grafismo.
    Uma poesia com uma tristeza impregnada, revolta, mas bela!

    Gostei muito, muito!

    Beijos grandes, amiga.

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    Respostas
    1. Acho que não fazes ideia, do quanto é bom receber as

      tuas palavras, que viajam nas asas da tua inspiração,

      e inspiração de borboleta iluminada, tem um valor

      especial...

      E o sentir profundo, capta com alma...

      Grata, querida amiga!

      Beijos grandes.

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  2. Certo é o deserto
    Um espaço sem fim
    (assim-assim)

    Certa é a verdade
    (como transparente radioactividade)

    Incertos são os tons das cores
    E as faces que em faces outras se guardam



    Assertiva tua poesia
    que é sempre um prazer ler

    Bjo.

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    Respostas
    1. Certa são tuas belas palavras, que apontam a seta ao

      poeta que sabe, que sente e tem no coração a raiz(a

      origem) da poesia magistral...

      Sempre grata!

      Bjo.

      Excluir

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