
Mar infinito
que recarrega a minha alma,
acerta os ponteiros
do tempo
do verbo
do eterno.
E faz numa cortina do invisível
as maravilhas do sentir,
desconstruindo por fora
a realidade virtual.
Mar de dentro:
ondas oníricas de mim,
mergulho sem fim,
ausência da atmosfera.
Encontro labiríntico
dos espelhos da minha alma.
Reflexos sequenciais
dos retalhos
do agora
e do antes
do começo...
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