Quero sempre
ficar flutuando no lugar etéreo;
num ponto distante e sossegado,
vestida do sol da tarde,
no mar deserto
iluminado pela solidão...
Sim, quero o silêncio:
o silêncio dos esquecidos,
este silêncio que nos deixa vivo,
renovados e cheios de liberdade...
Quero sim,
conduzida pela leveza,
os meus passos suspensos
marcando a estrada,
em cada curva exigida
pela invisível lei-vida,
ritmada e consagrada...
Seguindo a minha música,
em melodia única,
a flutuar minha alma peregrina...
Quero sempre
flutuar
seguindo...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Flutuar-me na luz que deixo entrar na minha janela
ResponderExcluirVoar num silêncio
Mas voar…
Sentir todas as energias
Etereamente ser mente vazia dos dias
Viajando voando, voando.
Essa paz que emana tua escrita
É luz que levo, que tenho o prazer
De sentir, ao ler-te.
Divinal, esse desprendimento
Que também me fez, voar…
belo e a imagem também que ilustra bem tua poesia.
Beijinho grande
A eteridade é espaço em verso
ResponderExcluirÍntimo voo
oposto quotidiano
Bjo.
Este é o local que a poetisa habita, vestida do sol da tarde.
ResponderExcluirEtéreo e belo momento! Apetece voar contigo, querida amiga.
Beijinho.
Querer ficar no silêncio é sinónimo de estar consigo mesma, adentrar-se na alma...Querer saber mais da sua essencialidade...Estar no mundo de uma forma quase sobrenatural (Lembrei-me do título de um livro do Milan Kundera, A Insustentável leveza do ser).
ResponderExcluirEm suma, sentirmo-nos!
Como expressas tão bem estes estados de alma!
BJO, querida Suzete :)