Aquela folha amarelada
num canto do chão,
transportou-me no tom
nostálgico,
no rapto do
instante-presente,
de repente a menina
que corria nos quintais,
os pés brancos que
realçavam sobre as folhas amarelas queimadas,
pisadas,
pisadas,
emitindo o som da
liberdade das horas
nas tardes recolhidas
de sol...
Agora, neste instante
colhido em pensamento
flutuante ,
a mulher com as asas da
menina,
voa simplesmente
levando as folhas...
Suzete Brainer
(Direitos autorais registrados)
A nostalgia é mesmo essas folhas amarelas queimadas...
ResponderExcluirSensível e lindo, Suzete.
Beijinho.
Todo o voo interrompido é melancólico
ResponderExcluirTalvez os versos sejam uma forma de voar
Bjo.
Minha querida
ResponderExcluirQue nunca deixe de voar...sem asas não há sonhos. Adorei ler este belo poema e agradeço a visita carinhosa.
Um beijinho
Sonhadora
o outono leva-nos por vezes a uma certa melancolia
ResponderExcluirque vi aqui retratada no teu poema.
a imagem foi muito inspiradora.
um beijo
:)
Caraca Suzete...
ResponderExcluirQue lindo, tocante e profundo.
Amei.
Compartilhei em todo canto. rsrs
Obrigado por ter escrito.
Bom fim de semana.
Olá Zuzete!
ResponderExcluirTambém andei por aqui como essa mulher com asas e fiquei encantada... Ah! o Outono...tão inspirador para os poetas...
Beijos.
M. Emília
Olá Suzete!
ResponderExcluirComo basta uma simples folha amarelada para trazer de volta retalhos de vivências significativas; a criança que salta novamente, de repente de dentro de nós para que nunca nos esqueçamos que essa criança existirá sempre livre dentro de nós, e persistirá em surgir voando naquelas que sabem o que a beleza da inocência é.
Outro belo poema.
"a mulher com as asas da menina,// voa simplesmente// levando as folhas" Muito bonito!
xx
A imagem acompanha muito bem o poema... (o contrário)...
ResponderExcluirbjo amigo
Nada como ter asas jovens para que o voo seja bonito e eficaz...
ResponderExcluirMagnífico poema, gostei muito.
Suzete, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.
A memória que voa
ResponderExcluirPara um tempo passado,
Como “vivida agora”
Há memórias que nos levam como vento
Trazem-nos o sorriso de um dia,
Mas também a nostalgia
(porque o tempo tudo muda)
Um poema de saudade,
Gosto sempre de te ler.
Beijinho amiga
A menina mulher gosta de voar como folha outonal desprendida e nem se esquece de enfeitar os caminhos com tapetes fofos e multicores. Eu gosto de voar aconchegada nas tuas poéticas palavras, querida Suzete.
ResponderExcluirBeijo afetuoso.
E como voaste nas folhas que, sendo cíclicas, nos transportam, por vezes, a momentos que , não sendo cíclicos, marcaram um ciclo tão nosso: o da meninice e aqueles atos que a caracterizavam, como a leveza e a dança em que rodopiávamos acompanhando o musical dos sons da natureza...Se evocas desta forma foi porque foste tocada pela felicidade...
ResponderExcluirDeliciei-me...
Bjos, querida amiga :)