Golpe?
Golpe sim.
A faca armada
armadilha
artimanha
articulada
Esfaqueando a democracia.
Golpe?
Comboio de sombras que
se locomovem
Pela madrugada,
Sombras insones,
Pesadas, que carregam
as suas malas
Cheias de crimes e
impunidades.
Golpe?
Num tempo usurpado,
Os dias claros ficarão
com a sombra da ilegitimidade!...
Suzete Brainer (Direitos
autorais registrados)
Imagem: Obra de Alexey Alemany.
"Não há machado que corte/a raiz ao pensamento..."
ResponderExcluirtoda a solidariedade com o Povo Brasileiro e os Povos da Sul América!
vibrante teu poema! comovente...
beijos
Um poema que denuncia, que solta o grito preso na garganta, um clamor patriótico que exprime a revolta que atinge a todo brasileiro consciente de que o país está num momento de total desolação, sem rumo, à mercê de políticos que não sabem o verdadeiro significado da palavra honra, dignidade, preocupados que estão em se beneficiar com uma “fatia do bolo” e pouco se incomodando com o rumo que está sendo dado ao nosso sofrido país.
ResponderExcluirAmiga, um grito patriótico expresso num poema tão atual quanto necessário.
Sorrisos e estrelas no meu carinho,
Helena
Pobres golpistas,
ResponderExcluirnunca viram a sombra dos pés,
sempre rasteiros
porém
a boca do golpe
que nos fere mortalmente
nos une
a procurar nos versos
denunciá-los
sem mordaças de pedra.
Afetuosos abraços, hoje sem o incêndio do frevo...
Bom dia, Suzete.
ResponderExcluirUm verdadeiro golpe, sim!
Como pode um traidor como Michel Temer, apunhalar sua própria presidente?
Se ele teve coragem de fazer isso a quem devia lealdade, o que fará da sofrida Nação?
Tolos são os que acham que ele é inocente, bonzinho com as medidas que está adotando!
Ilegítimo e não me representa, não votei nele, tem de estar fora, esse lacaio, assim como todos os que o apoiam.
Beijos na alma e paz!
está agitado esse verso atlântico
ResponderExcluirAmiga: que acrescentar ao teu/vosso grito?
ResponderExcluirGostaria de não estar a comentar este poema...
Que a democracia prevaleça!
Bjo, Suzete
O direito à indignação.
ResponderExcluirAssim e aqui.
Bj
Olá, Suzete.
ResponderExcluirBelo poema que é a voz da indignação, o alarde do silêncio.
Há tantos interesses por traz da mão da justiça, tão escuros, quanto o mais pérfido crime.
Impensável nos dias que correm, no país que alcançou o que alcançou, ver-se semelhante. Para onde caminharemos nós?
um bj amg