sexta-feira, 20 de maio de 2016

O Gesto da Existência











Minhas asas guardadas para amanhã.

O meu voo leva a liberdade
Nascida pela manhã;
Tem um tom vermelho do sol do meio dia.
As palavras são soltas,
A correr sem algemas
Da censura prévia.

A simplicidade passeia pelo o meu
Campo das ideias,
Gosto dos frutos das árvores com sabor
Da natureza molhada da chuva,
O banho de chuva no mar deserto,
As estrelas acesas no escuro do céu numa montanha.

Gosto da vida num sopro
Morno do vento, a desarrumar o meu cabelo;
A tocar em mim,
O gesto da existência.






Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Lauri Blank.










13 comentários:

  1. que lindo poema!!!

    desejo que em teus olhos pare tudo de melhor sempre!

    abço

    ResponderExcluir
  2. De repente, viver é simples. A gente que complica tudo. Ótimo, Suzete. Abraços!

    ResponderExcluir
  3. Suzete minha amiga , quando venho a seu espaço me encanto . A ternura das palavras espelhando sua sensibilidade . Gosto muito das pinturas da Lauri Blank , tenho várias delas no meu blog , e aí vai mais uma de nossas aquarianas sintonias , rs, a música é belíssima e faz pano de fundo perfeito ao magistral poema . Parabéns . Beijos e bom
    final de semana .

    ResponderExcluir
  4. Esse gosto diz-me muito, é com ele que barro, todos os dias, as torradas do meu pequeno-almoço.

    Um beijinho, Suzete :)

    ResponderExcluir
  5. As palavras são rios que debandam das nascentes. Gostei das palavras soltas, sem algemas, neste belo poema.
    Beijos, Amiga.

    ResponderExcluir
  6. a vida num sopro - como um fogacho.

    poema de Excelência - nas palavras e na imagem.

    bj

    ResponderExcluir
  7. Boa noite, Suzete. Nada melhor do que existência plena de simplicidade e liberdade.
    Assim, o amor é bem recebido.
    Lindo teu poema.
    Tudo de bom.
    Beijos na alma.

    ResponderExcluir
  8. "Não há machado que corte / a raiz ao pensamento"...

    Bj

    ResponderExcluir
  9. Tudo no desalinho de um alinhamento mágico.
    Cadinho RoCo

    ResponderExcluir
  10. Também gosto da tua pena molhada grafando poemas para cantar a liberdade. Nada como palavras soltas. Algemas, só para quem as mereça!
    Afetuosos abraços, querida amiga!

    ResponderExcluir
  11. "Gosto da vida num sopro
    Morno do vento, a desarrumar o meu cabelo;
    A tocar em mim,
    O gesto da existência."

    Que bonito, Suzete!
    Um beijo.

    ResponderExcluir
  12. Só tu, com a tua peculiar sensibilidade, para fazer bela poesia com coisas ditas comezinhas. E isto é arte!
    Bjo em ti, querida :)

    ResponderExcluir

Este é um espaço importante para você deixar inscrito:

A sua presença,

O seu sentir,

A sua leitura,

A sua palavra.

Grata por compartilhar este momento de leitura aqui!

Abraço de Paz!

Suzete Brainer.