quarta-feira, 4 de maio de 2016

Eterno Olhar...











Há uma saudade

Que me embala

Ao teu encontro,

Seguindo a lembrança

Da tua voz,

Que não faz mais

A viagem do retorno...

Só hoje,

Gostaria de abraçar-te, mãe;

Sentir a tua vida

Perto da minha,

Tocar a campainha

E encontrar o teu sorriso

(Algumas horas de diálogo

 E o teu olhar me protegendo).

Mas, este teu olhar

Ficou em mim

Num suspiro

Da tua presença...







Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Agnes-Cécile. 











15 comentários:

  1. Ah, Suzete.
    Tanta emoção nessa saudade que as palavras cantam em doce melodia para suavizar a dor do coração.
    um bj amg

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  2. Suzete, esse olhar carinhoso que se foi não nos abandona. E o vemos quando a saudade bate e os preciosos momentos de companhia, de proteção, de amor, se tornam, outra vez, presentes.
    Também me abraça esse sentir, principalmente nessa época.
    Música maravilhosa. Grande beijo!

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  3. Minha querida Su,

    Um poema tão terno e pleno de saudade,
    esta saudade descrita com a suavidade
    da música Noturno, a viagem do olhar
    eterno teu colhendo a essência da tua mãe
    e ela no olhar que eternamente te protege.
    Tão belo sentir na tua expressão poética
    única, querida Amiga.
    Como compreendo e partilho também:
    "Só hoje,
    Gostaria de abraçar-te, mãe;
    Sentir a tua vida
    Perto da minha"
    Emocionada (tu me conheces?...) e também
    sentindo a tua saudade emitida neste
    teu poema, este é um dom teu, evocar
    sentires na escrita.Ficas bem,tu sabes que
    a tua mãe sempre apreciou o teu alto astral,
    aquele teu sorriso luminoso junto com os teus
    olhos, viu?...rss
    Beijo e um abraço bem repleto de carinho
    de irmã de alma.
    Nara.

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    1. Narinha,

      Tu sabes, as emoções fluem em mim,
      tanto o sorrir e as lágrimas...rss
      Precioso este teu carinho de irmã de alma
      transportado pelas palavras que me abraçaram.
      Muito grata por este teu olhar (eterno)
      de amizade!...
      Ficas bem também, minha querida Amiga.
      Beijo e abraço carinhoso e saudoso.

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  4. As saudades são muitas mas as doces recordações aliviam suavemente o nosso coração.
    Maravilhoso poema.
    Beijinhos
    Maria

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  5. Tocante, Suzete. Bela composição, um clássico pra abrilhantar o poema.

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  6. Mãe ausente é saudade permanente...
    Magnífico poema, gostei imenso.
    Continuação de boa semana, querida amiga Suzete.
    Beijo.

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  7. o olhar das mães é eterno...

    e o poema muito belo.

    beijo

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  8. Muito boa esta sua postagem, Suzete, tanto pelo Noturno de Chopin, com essa bela execução pela pianista (excelente), como também pelo seu belo poema, muito inspirado, tendo como centro a figura da mãe. Parabéns.
    Abraços.

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  9. A Suzete traz luz ao dia.

    Um terno olhar vela
    desde o berço
    carinho que nem mereço
    Minha mãe
    eternamente bela

    bj

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  10. Olá querida Suzete,

    Lindo e tocante. Mais emocionante ficou ao embalo da música Noturno. Sinto a mesma saudade e posso compreender a intensidade desta bela inspiração/homenagem.

    Passo para agradecer sua visita afetuosa em minha postagem de pausa. Obrigada!

    Até breve!

    Beijão.

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  11. Ternura envolvente, ligação profunda...
    Há laços indestrutíveis. E ainda bem.

    Um beijinho :)

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  12. Pois é, amiga, a saudade da mãe, numa ausência que se faz presente, cá dentro, num sentir que é ferida porque não há remédio que a sare. Falta o corpóreo para a partilha dos gestos...
    Sempre tocantes e lindos, os poemas que escreves para a tua mãe.
    Bjo na alma

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  13. Esta luz da saudade, este fio sensitivo, pela íris da palavra. Em qualquer circunstância, a poesia soluça em você despertando o poema.
    Mãe é dádiva e penhor.
    Abraços afetuosos, minha querida amiga!

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  14. Querida Suzete,

    Fiquei confusa, muito emocionada, ao ler teu poema. A imensa ternura pelo amor de tua mãe.

    Falas da saudade na ausência espacial? Ou vai teu poema muito mais além? Eternidade?

    E a música ainda mais me entristece. Chopin, o compositor da ausência, das litanias longínquas, da melancolia que o atormentava.

    Quereria que a minha primeira interpretação fosse a real. E elevo meus pensamentos para que assim seja.

    Um beijo bem afectuoso querida amiga.

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